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Premiação do Museu da Casa Brasileira de 2021 destaca trabalhos da UEMG

O Prêmio Design MCB é realizado desde 1986 pelo Museu da Casa Brasileira. A premiação revela talentos e consagra profissionais e empresas. O Prêmio é dividido em dois momentos principais: o Concurso do Cartaz e, em seguida, a premiação dos produtos e trabalhos escritos. Entre junho e agosto, o MCB recebe diversas produções nas categorias: Construção, Transporte, Eletroeletrônicos, Iluminação, Mobiliário, Têxteis, Utensílios e Trabalhos Escritos. Os inscritos são analisados por duas comissões julgadoras independentes, uma para as categorias de Produtos e outra para Trabalhos Escritos. Por fim, são escolhidos os premiados, divididos entre 1º, 2º e 3º lugares e menções honrosas, além dos selecionados.

O Museu da Casa Brasileira (MCB) divulgou recentemente o resultado do seu 34º prêmio e diversos trabalhos do Programa de Pós-Graduação da Escola de Design foram selecionados!  A tese de Sérgio Luciano da Silva, O fundamento ontológico das relações entre design e arte, com orientação do Prof. Dr. Dijon de Moraes, defendida em 2019, recebeu Menção Honrosa na categoria Trabalhos escritos não publicados. O Prof. Dijon também foi premiado com 3º Lugar pelo seu mais recente livro, Escritos de Design: um percurso narrativo na categoria Trabalhos escritos publicados.

A tese Convergências tipográficas: uma análise crítica de impressos luso-brasileiros dos séculos XVIII e XIX como um fundamento para práticas contemporâneas em design de tipos resultou do doutoramento do Emerson em Belas-Artes, na especialidade de Design de Comunicação, na Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes, no ano de 2020. A orientação foi do Prof. Dr. Jorge dos Reis, parceiro desde sua vinda ao Brasil e sua visita à Escola de Design, em 2012, com coorientação do Prof. Dr Sérgio Antônio Silva, que vem trabalhando com o Emerson desde o mestrado no PPGD. A tese ficou entre as selecionadas também na categoria Trabalhos escritos não publicados.

A dissertação A prática do design gráfico: um estudo sobre o campo de atuação profissional, de Mariana Misk Moysés, com orientação da professora Maria Regina ÁlvaresCorreia Dias; e a tese Design Arte: um olhar sobre uma das vertentes do design brasileiro no século XXI, de Adriana Nely Dornas Moura, com orientação da professora Marcelina das Graças de Almeida também foram selecionadas na categoria Trabalhos escritos não publicados.

Tanto Sérgio Luciano quanto Emerson Eller estiveram na lista dos premiados em 2012 e 2014, respectivamente, com suas dissertações, ambas do PPGD e orientadas pelo Prof. Sérgio Antônio.

Designer egressa da Escola de Design da UEMG é premiada na 24° edição do Prémio Deca 2019

No dia 12 de novembro de 2019 aconteceu no Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer em São Paulo a premiação dos finalistas no 24º Prêmio Deca. O Prêmio Deca é uma das maiores vitrines de tendências do setor e incentiva o trabalho de arquitetos, designers de interiores e alunos em todo território nacional, sendo um dos mais tradicionais do segmento no país. Na categoria estudantes a grande vencedora da noite foi a aluna da Escola de Design da UEMG, formada em 2018, Marina Ruela Cangussu, orientada pela professora Paula Quinaud.

Premiação 24° premio DECA

Premiação 24° premio DECA

O projeto Moradia compacta 20m² foi premiado com o 1º lugar para Design de Interiores. Além disso, recebeu o Grand Prix – Diamante, como aquele que melhor atende aos requisitos do prêmio entre todos os projetos de estudantes de Arquitetura e Design de Interiores. O vencedor do Grand Prix – Diamante recebe uma bolsa de estudos.

Projeto premiado

Segundo Marina Ruela “o projeto foi desenvolvido para um jovem casal, Caleb e Raquel, que possuem gostos distintos entre si, mas se encontram em equilíbrio, aproveitando o tempo juntos e o espaço onde vivem. A inspiração partiu do ramo de oliveira pela representação de vitória e paz, que foi base para definição das diretrizes do projeto”. Elementos que remetem à natureza, como o tom verde oliva, as texturas de madeira e palhinha se aliam ao concreto, materiais brutos como a bancada de apoio para a cuba, detalhes em preto e aplicação da técnica de Arquicostura, para setorizar o espaço, que é bastante compacto, e consegue promover diversos usos.

Paula Quinaud orientadora e Marina Ruela Cangussu aluna premiada

É o primeiro ano em que ocorre a união das premiações das categorias profissional e estudante em um mesmo evento, para mais de novecentas pessoas, em um dos locais icônicos de São Paulo. Para a professora Paula Quinaud ações como essa “contribuem para dar visibilidade aos futuros profissionais, aos que acabam de entrar no mercado, assim como para as suas instituições de origem. Além disso, dão a oportunidade de mostrar a importância da construção de lugares a partir das premissas do design”.

Ex-Alunas do Curso de Design de Ambientes recebem prémio por trabalho de conclusão de Curso realizado na Escola de Design.

Durante a programação do Congresso Internacional de Design de Interiores (Conad/2019), ocorrido nos dia 21 e 22 de agosto, as designers Juliana Miranda Quintão e Thayna Mundim Rocha, recém formadas na Escola de Design receberam premiação do concurso Láurea Máxima, organizado pela Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD). O concurso, considerado um dos mais importantes da área, é voltado para estudantes que realizaram seus trabalhos de conclusão de curso em design de interiores, premiando em três categorias, técnico, tecnológico e bacharelado.

Os projetos de Thayna Rocha e Juliana Quintão conquistaram respectivamente a segunda e terceira classificação na categoria bacharelado, e ambos seguem a linha do design social, que vem recebendo muita atenção por parte da comunidade acadêmica.

As alunas Thayna Mundim Rocha e Juliana Quintão durante a cerimônia de entrega do prêmio

Thayná Mundim Rocha desenvolveu um projeto para atender o público infanto-juvenil da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), auxiliando o desenvolvimento pessoal e coletivo dos alunos no ambiente escolar especializado por meio do design sensorial. Os ambientes projetados buscaram potencializar o desenvolvimento cognitivo, físico, psicológico, motor, social e afetivo, além de incentivar a autonomia das crianças e adolescentes usuários da APAE, para que pudessem se sentir incluídos e acolhidos, fomentando desde a infância o sentimento de pertencimento à sociedade.

De acordo com a professora Sâmela Suélen orientadora do projeto, “o processo de trabalho da aluna Thayná Mundim Rocha revelou uma atuação em design de ambientes comprometida com as questões sociais. Acompanhar e orientar esse processo, ao longo de todas as etapas de seu desenvolvimento, possibilitou a aproximação de um grupo social, a partir da perspectiva de conhecê-lo para melhor servi-lo”.

projeto de sala Sensorial desenvolvida para APAE – Thayna Mundim Rocha

 

Juliana Miranda Quintão, por sua vez, desenvolveu um projeto para atender ao público de um hospital infanto-juvenil da rede FHEMIG – Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, aplicando os princípios da humanização no ambiente, tornando-o mais agradável, confortável, seguro, oferecendo melhores condições de uso e promovendo estímulos satisfatórios, positivos e prazerosos aos seus usuários.

De acordo com a professora Claudia Campos orientadora do projeto, “o trabalho da aluna Juliana Miranda Quintão nos lembra que se deve recorrer à humanização de espaços com propósitos bem direcionados para que o ambiente se torne bom. Em seu projeto, aplicamos conhecimentos do design defendendo que ambiente bom é aquele que gera uma ambiência aprazível por meio da conformação física e de estímulos sensoriais adequados à diversidade de usuários em suas atividades, a fim de que estes percebam o significado do ambiente, obtenham boas sensações e consequentemente expressem reações – físicas, fisiológicas e psicológicas – positivas”.

São acontecimentos como este que reforçam a importância das preocupações sociais como parte integrante da atividade profissional do design. Nas palavras da designer Juliana Miranda “como designers, temos a capacidade de transpor elementos para o ambiente que promovam estímulos favoráveis capazes de influenciar o comportamento humano direcionando-o para a promoção do bem-estar, seja individual ou coletivo”.

Pátio das congéias – apresenta playground e estruturas metálicas – com formato de tronco de árvore – onde serão plantadas em sua base trepadeiras: as congéias. – Projeto Juliana Miranda Quintão 

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