O Centro de Estudos em Design da Imagem tem como objetivo principal o estudo da imagem e suas mídias no mundo contemporâneo. Os trabalhos do Centro abordam diferentes linguagens (da imagem estática à imagem em movimento) que contemplam a História em Quadrinho, a Ilustração, a Fotografia, a Animação, o Cinema e as novas tecnologias referentes à imagem. Composto por alunos e professores da Escola de Design, o Centro aceita pessoas externas à UEMG. Em grupos de estudos, os participantes atuam em pesquisas e trabalhos ancorados em duas linhas de pesquisa: Criação e Crítica da imagem.
A origem do Centro de Estudos em Design da Imagem remonta a 1997 quando foi realizada uma mostra de imagens em movimento no Palácio das Artes que contou com a participação de alunos, cineastas, videomakers e animadores e foi coordenada por professores da Escola de Design. Em 1998 foi criado o Núcleo de Imagens em Movimento, vinculado ao Laboratório de Design e, através deste, ao Centro de Extensão. Com o crescimento e ampliação das atividades do Núcleo este foi convertido em Centro de Estudos em Design da Imagem, em 2004.
Na atualidade, a imagem em movimento constitui uma das principais possibilidades de atuação para um designer e tem gerado grande debate acadêmico, envolvendo áreas afins como Teoria da Informação, Comunicação, Tecnologia, Interface, entre outras. Oferece ambiente tecnologicamente preparado para o desenvolvimento de pesquisas e produção, ainda durante a graduação, contribuindo ao preparar potenciais pesquisadores para o Programa de Pós- Graduação lato e stricto sensu, enquanto oferece condições para aprofundamento de estudos e experimentos do próprio corpo docente da unidade.
Coordenação: José Rocha Andrade / Genesco Alves de Sousa
Telefone: 3439-6517
E-mail: centrodeimagem.design@uemg.br
Localização: R. Gonçalves Dias, 1434 – Lourdes, Belo Horizonte – 4º andar
Áreas de Concentração Temáticas:
Arte e tecnologia da imagem / Criação e crítica da imagem em movimento / Fotografia e comunicação / Fotografia e interfaces na era digital / Pesquisa e crítica em artes / Design, história e memória / Produção audiovisual / Linguagem cinematográfica / Quadrinhos / Animação / Sistemas sígnicos.
As ações extensionistas e de pesquisa do Centro da Imagem são realizadas por professores e alunos bolsistas ou voluntários, em sua maioria mediante projetos específicos aprovados em diversas instâncias, pelo Conselho Departamental, órgãos de fomento com seus editais, pela Pró-Reitoria de Extensão da UEMG, pela direção da Escola de Design ou pelo Centro de Extensão, por meio de seus núcleos, divisões e programas que desenvolvem ações e projetos próprios. O Centro da Imagem se caracteriza como um espaço aberto para convergência de pessoas e ações coordenadas de estudos específicos, demandas e apoio. Entre suas atribuições e ações destaca-se:
- Formar grupos de pesquisa, envolvendo graduandos, professores e pesquisadores onde serão estudados temas relacionando o Design da imagem estática e em movimento;
- Contribuir para o intercâmbio interdisciplinar de forma a tornar mais dinâmico o estudo referente a fotografia, a imagem em movimento, a arte sequencial e o design;
- Contribuir para uma melhor formação acadêmica e profissional, explorando a potencialidade da imagem e do som;
- Digitalizar o acervo já catalogado, permitindo assim a democratização das informações;
- Contribuir com mais eficácia nas parcerias com os projetos de outros centros da Escola de Design/UEMG;
- Estimular e auxiliar na elaboração de projetos de extensão;
- Acompanhar o registro das atividades (programas, projetos, cursos, eventos, prestações de serviços e publicações/produções técnicas). Incentivar a participação dos docentes em editais de fomento;
- Interagir com os Coordenadores de Extensão de outras Unidades Acadêmicas, possibilitando a realização de propostas articuladas que potencialize a expertise das partes envolvidas.
UNIDADES VINCULADAS AO CENTRO DA IMAGEM
QUADRO GERAL DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO/PELO CENTRO DA IMAGEM INCLUINDO ACERVOS, NÚCLEOS, GRUPOS DE ESTUDOS. PROJETOS DE PESQUISA E DE EXTENSÃO, PARCERIAS, ENTRE OUTRAS
- ACERVO DE SOM E IMAGEM – Marcelina Almeida
O ASI – Acervo de Som e Imagem é o primeiro centro de informação especialista em imagens (fixas e em movimento) e áudio da Universidade do Estado de Minas Gerais e um dos poucos existentes na cidade de Belo Horizonte. Reúne rico acervo composto por mais de 1.800 documentos catalogados e indexados, até o momento, incluindo impressos das mais diversas naturezas, além de filmes, vídeos, fotografias e outros formatos. Dispositivo e experiência que se constitui na construção da memória da Escola de Design e da Universidade do Estado de Minas Gerais, o ASI é um exemplo concreto da relevância dos processos de preservação da memória institucional. Atualmente, o ASI está integrado ao projeto Rede de Centros de Memória, Cultura, Artes e Ciência da Universidade do Estado de Minas Gerais.
- NÚCLEO DE ILUSTRAÇÃO, QUADRINHOS E MAIS… – Chantal Herskovic
Com mais de 25 anos de histórias para contar, o NIQ: Núcleo de Ilustrações e Quadrinhos já recebeu muitos personagens: estudantes, professores e profissionais, que ajudaram a fortalecer e divulgar os trabalhos desenvolvidos ao longo de sua trajetória. Sempre atento às mudanças tecnológicas e sociais, o Núcleo se transformou (agora com a denominação NIQ+) e hoje agrega novas manifestações de narrativas visuais, como os games. Sua equipe conta com profissionais ligados às mais diversas áreas do conhecimento e que se reúnem para desenvolver propostas que conectam estudantes e sociedade.
- NÚCLEO DE DESIGN E FOTOGRAFIA – Rogério Souza e Silva
O NUDEF – Núcleo de Design e Fotografia tem o objetivo de oferecer oportunidades de prática fotográfica experimental que não tenha sido contemplada na carga horária das disciplinas oferecidas nas grades curriculares dos cursos de graduação. Assim, são oferecidas práticas envolvendo produções em estúdio ou em ambiente com luz natural, utilizando recursos de iluminação e técnicas fotográficas como um exercício de expressão e narrativa fotográfica. Este é o espaço também para a pesquisa envolvendo linguagens e técnicas alternativas como a fotografia analógica, revelação e ampliação de filmes Preto e Branco, Cianótipo, Pin-hole, entre outros.
- REVISTA RAIO X – Paulo Pinheiro Cruz
A Revista Raio X é um projeto de extensão ligado ao Núcleo de Ilustrações, Quadrinhos e Mais. Tem como objetivo desenvolver mais um espaço de publicação digital para apresentar os trabalhos de narrativas visuais elaboradas por estudantes e professores da Escola de Design, discutir sobre temas relevantes, reunir dicas de técnicas de ilustração e entrevistar colaboradores da área.
- REVISTA TANGERINE – Rogério Souza e Silva / Tatiana Pontes
A Revista Tangerine é um projeto de extensão cujo objetivo é divulgar a produção fotográfica autoral de alunos e professores da Escola de Design/UEMG, de outras unidades da UEMG e participantes da comunidade externa. Publicação que busca promover a troca de experiências e conhecimentos, levando a fotografia autoral produzida na UEMG para o público externo e apresentando autores ainda pouco conhecidos à comunidade acadêmica. O projeto também realiza exposições fotográficas em espaços culturais, divulgação de trabalhos nas mídias sociais da revista (Facebook e Instagram), divulgação da revista em eventos online e oferece oficinas de iniciação à prática fotográfica ao público externo. O projeto conta com a participação de um bolsista (Programa de Apoio à Extensão – PAEX), que tem a oportunidade de atuar na prática do design editorial.
- DIÁLOGOS LÚDICOS: ARTE, DESIGN E EDUCAÇÃO – Cássia Macieira
Projeto de extensão vinculado ao Centro de Estudos em Design da Imagem e ao Núcleo Integrador de Práticas Pedagógicas – NIPP. Trata-se da realização de encontros com a participação de diferentes profissionais e pesquisadores dos campos das Artes; Design, Educação, além de mediadores culturais e cientistas, vislumbrando a discussão multidisciplinar na Escola de Design e com a comunidade.
- ARTE COMO EXPERIÊNCIA: DIÁLOGOS – Cássia Macieira
Grupo de leitura da obra Arte como Experiência do autor John Dewey. Arte como experiência. São Paulo: SP, Martins Fontes, 2010. com professores-pesquisadores da Educação e da Arte. Os encontros são realizados no formato GVGO – Grupo de Verbalização (que faz a apresentação no início do encontro) e Grupo de Observação (que após observar a exposição do Grupo de Verbalização poderá intervir e expondo seu ponto de vista). Os participantes professores-pesquisadores contribuem apresentando referências de diferentes mídias ou formatos que relacionem à dinâmica dos encontros virtuais.
- PARALAXE – GRUPO DE PESQUISA EM POÉTICAS FOTOGRÁFICAS – Tatiana Pontes
Grupo de pesquisa que tem como objetivo principal investigar a linguagem fotográfica e as práticas contemporâneas relacionadas ao fazer fotográfico como expressão artística. O termo Paralaxe se refere a um deslocamento aparente de um objeto quando se muda o ponto de observação, assim, a proposta é a de pensar a pesquisa como uma prática científica e racional, mas também permeada por incertezas e subjetividades, em que se busca testar hipóteses e construir um conhecimento, que se sabe sempre provisório e lacunar. Desse modo, entende-se a pesquisa em fotografia como algo múltiplo e construído por deslocamentos que buscam investigar seu objeto a partir de diferentes pontos de vistas. As linhas de pesquisa são: Poéticas fotográficas contemporâneas; Fotografia e cidade; Fotografia e narrativas documentais e ficcionais. O grupo está em atividade desde 2018.
- ACERVO DIGITAL NIQ+ 2021 – Luhan Dias
O projeto de extensão tem como objetivo reunir, catalogar e disponibilizar para consulta e exibição on-line de histórias em quadrinhos, revistas, entrevistas, artigos, e trabalhos de conclusão de curso associados ao Núcleo de Ilustração e Quadrinhos da Escola de Design ao longo de sua história. Espera-se como resultado um site com o referido acervo.
- PROCESSOS CONCEITUAIS EM DESIGN: O NONSENSE COMO MULTIPLICADOR DE SENTIDOS E DISPOSITIVO DE INVENÇÃO – Anna Stolf
Projeto de pesquisa que investiga o nonsense, no contexto da Filosofia da Diferença, como um conceito a ser explorado em processos de design, considerando desde etapas projetuais específicas até a abrangência de um projeto propriamente experimental. Objetivamos, com isso, formar concepções singulares com relação a processos de design; relacionar interesses teóricos e práticos; e movimentar nossos modos de gerar, desenvolver e apresentar ideias. Nossas questões apontam para possibilidades indefinidas da relação entre o nonsense e o Design: de que modo podemos construir esse lugar de proposições conceituais? Quais os sentidos que essas experiências podem proliferar?
- QUEBRA-CABECEDÁRIO: PROJETOS SOB NONSENSE – EDIÇÃO PERDER A CABEÇA – Anna Stolf
Projeto de extensão que desenvolve ideias impossíveis, inviáveis e/ou inacreditáveis por meio de investigações em obras abecedárias. Para isso, buscamos uma atmosfera de estudos sob o conceito de nonsense e a expressão quebrar a cabeça. Interessa-nos, sobretudo, percorrer duas direções ao mesmo tempo, posicionar uma peça de partida com um quebra-cabeça previamente desmontado e remontar outra ideia a partir disso, dessa vez operando sob cortes e contornos irregulares. Assim, o pensamento se torna também nosso objeto de estudo, um objeto a ser projetado, um projeto de design ou de arte: impossível, inviável e/ou inacreditável uma vez que não se encaixa completamente, não se organiza de acordo com o senso comum e o bom senso. Por fim, será organizada e lançada a segunda publicação independente e experimental do projeto, composta pelos trabalhos desenvolvidos pela equipe e por convidados externos, chamada quebra-cabecedário [volume pac de perder a cabeça].
- MODOS DE FOTOGRAFAR – Anna Stolf/Tatiana Pontes
O projeto tem como objetivo fomentar a produção fotográfica a partir de Instruções para tratar de diferentes temas. Essas Instruções servem de estímulos para os sentidos, para a criação de imagens e invenção de outras realidades. Elas podem ser seguidas ou subvertidas, interpretadas e reinterpretadas, assim, funcionam como provocações para fotografar de modo não automático. Outro objetivo é organizar uma publicação digital a cada edição, reunindo e apresentando as fotografias produzidas pelos participantes. O projeto se estende a qualquer pessoa interessada em fotografia. Como resultados, espera-se tanto uma produção material, as próprias fotografias e as publicações digitais, como também formar conexões entre objetividades e subjetividades. Considerando, sobretudo, a dimensão conceitual e as relações que surgem livremente entre os diferentes processos e imagens, uma vez que o projeto se dá em um campo em que se conectam o design e a arte, o lúdico e o poético. As Instruções criadas para cada edição não determinam os resultados dos trabalhos, ao contrário, estão abertas a diferentes modos de compreensão e execução, permitem múltiplas experiências marcadas por certa indeterminação, por muitas possibilidades que surgem dos distintos modos de pensar, sentir e fotografar. Site com as edições já publicadas: https://issuu.com/modosdefotografar
- GAME DESIGN: PRÁTICA DE CRIAÇÃO DE JOGOS DIGITAIS – Luhan Dias
O projeto de extensão tem como objetivo apresentar aos alunos voluntários a lógica da produção de jogos voltada para o ambiente digital a partir de imersão prática. Espera-se como resultado a criação de jogos digitais de gêneros diferentes que poderão ser veiculados para a comunidade através de sua difusão via internet e outros meios que se mostrarem apropriados.
- OBJETOS DE DESIGN/OBJETOS DE DESEJO: OFICINAS SOBRE O VALOR SOCIAL E O IMPACTO EMOCIONAL DO DESIGN – Mário Geraldo da Fonseca
Desenvolver oficinas para apresentar conceitos do campo do Design que ajudem a esclarecer o valor social e o impacto emocional dos objetos de design na vida cotidiana das pessoas. Isso se justifica porque, apesar da presença quase onipotente do Design, esse não é claramente percebido pelas pessoas. Por isso, torna-se necessário apresentar algumas questões éticas sobre a presença dos designers na sociedade, o seu atrelamento ao mundo industrial, a sua atuação no mundo codificado do ciberespaço. As oficinas estão sendo projetadas para serem desenvolvidas no formato online e, quando possível, no presencial. Isso amplia o alcance, já que o projeto visa sobretudo pessoas que possuem pouco ou quase nenhuma informação sobre a influência decisiva do Design nos comportamentos contemporâneos.
- DESIGN ESTRATÉGICO: UTILIZANDO BRANDING PARA CONSOLIDAR E CONSTRUIR MARCAS FORTES PARA APICULTURA EM MINAS GERAIS – Akemi Ishihara
A apicultura mineira tem propiciado o sustento de agricultores e pequenos produtores rurais por todo o estado. Contudo as associações necessitam de maior profissionalização e de investimento em design, para viabilizar a exportação (com o desenvolvimento de embalagens adequadas) e agregar valor ao produto mineiro que é de alta qualidade, mas não alcança o valor de mercado condizente com tal característica, nem possui a notoriedade reconhecida. Utilizando design para desenvolvimento das embalagens, logotipos, identidades corporativas e materiais de comunicação propiciando ações que agreguem características à comunicação visual de seus produtos, incorporando valor às marcas.
- NÚCLEO JUVENTUDE TIO FLÁVIO CULTURAL – Akemi Ishihara
O Tio Flávio Cultural não é uma ONG. Não tem vinculações partidárias nem religiosas. É um movimento sem finalidade lucrativa, que não recebe nenhuma doação ou destinação financeira, mantendo-se com um modelo de gestão diferente: em vez de dinheiro, as pessoas doam seu tempo e talento. O núcleo juventude é um time de jovens sonhadores que trabalham para construírem um mundo melhor, não no futuro, no presente. No aqui, no agora!
- PROGRAMA ENCONTRO DE SABERES DA UEMG – Genesco Souza/Mário Geraldo da Fonseca
O Programa Encontro de Saberes da UEMG tem como objetivo a promoção do diálogo entre saber acadêmico e os saberes tradicionais na formação de estudante e professores, bem como o reconhecimento das mestras e mestres dos saberes tradicionais, especialmente de comunidades tradicionais, de povos originários, de matriz africana e grupos das periferias urbanas. O programa oferece cursos e disciplinas conduzidos pelos mestres e mestras, com a mediação de professores e estudantes da UEMG. O Encontro de Saberes é uma proposta que reúne 06 unidades da UEMG. Na Escola de Design conta com um grupo de estudo que pesquisa a relação entre o design/artes e as culturas material e imaterial de povos tradicionais no Brasil.
- TIRAS ANIMADAS – Luhan Dias
O projeto de extensão tem como objetivos apresentar aos alunos voluntários a lógica da produção audiovisual voltada para cinema de animação, ensinar-lhes as mecânicas do movimento sintético e da atuação de personagens animados, e produzir curtas metragens animados ao longo do processo, que poderão ser veiculados para a comunidade através da TV UEMG, veículos de difusão via internet e outros meios que se mostrarem apropriados.
- PROJ. ED GRUPO DE PROJEÇÕES DA ESCOLA DE DESIGN
Proj.ED é um grupo de pesquisa e de extensão, que tem como objetivo promover projeções mapeadas em fachadas, empenas, muros, tapumes e outros dispositivos do espaço vertical. Para isso, estuda linguagens que aproximem estas projeções dos processos do design e das artes visuais contemporâneos. Atualmente, desenvolve o projeto DESIGN/LUZ: Linguagens para Campanhas de Utilidade Pública através da Projeção Mapeada, de iniciação científica (CNPq). Entre outros objetivos, este projeto visa criar laboratórios de projeção mapeada, tendo o prédio da Escola de Design na Praça da Liberdade como referência projetiva, e criar um pequeno manual de projeção mapeada para incentivar estudantes a promoverem ações ativistas atentas às questões sociais, culturais, econômicas e políticas da atualidade.
- DESDOBRAMENTO DA IMAGEM: VOLUME 2 – Genesco Sousa/José Rocha Andrade
Desdobramentos da Imagem – 2o volume, coletânea que reúne artigos e ensaios de autoria de professores (e, estudantes) que integram o Centro de Estudos em Design da Imagem da Escola de Design / UEMG. A produção envolve também a apresentação aos Organizadores da edição, revisão ortográfica e normas da ABNT e adequação ao projeto gráfico.
- MAGAZINEBOOK IDEA DESIGN – Camilo Belchior
Em 2022, a publicação ideia design completou 10 anos de existência. É uma publicação sem fins lucrativos, de caráter cultural e educativa, possui a missão de disseminar conhecimento sobre design, informar e inspirar estudantes e profissionais brasileiros, principalmente os mineiros. Com foto no design e disciplinas correlacionadas que dialogam com a comunicação e outras áreas do conhecimento, a publicação prima pela excelência do conteúdo textual e estético, buscando refletir sobre como o design e a tecnologia podem contribuir para melhorar a vida das pessoas. A revista traz matérias e entrevistas exclusivas com referências mineiras, nacionais e internacionais, e conta com a participação de profissionais convidados de vários segmentos do mercado do design. Também possui seção para valorização do trabalho de pesquisadores mestres e doutores da área, e outras seções que visam aproximar e conectar diferentes perfis que participam dessa comunidade. Site: ideiadesign.online
- ENSAIO NA PRAÇA E A PRAÇA COM A ESCOLA – José Rocha Andrade
Com a mudança da sede da Escola de Design para a Praça da Liberdade, registros audiovisuais (em vídeo, fotografia e captação de áudio) vem sendo realizados com regularidade. Com esses registros buscamos compreender como a nossa convivência afetou e foi afetada por essa nova relação presencial e geográfica. Algumas imagens já foram disponibilizadas em 2020 e 2021, mesmo com a pandemia e com o ensino remoto, principalmente em projetos que utilizaram a empena da Escola para projeções e ações desenvolvidas no Espaço Cultural da Escola de Design.
- ACERVO DIAMANTINA FRAGMENTOS VISUAIS DA CIDADE NO SÉCULO XXI 10 ANOS DEPOIS – José Rocha Andrade
Versões digitais e impressas do Projeto Acervo Diamantina – Fragmentos Visuais da Cidade no Século XXI, que em 2020 completa 10 anos a partir do seu primeiro ano de realização. Ainda dentro da proposta de quando o presente deve ser registrado para posteridade, transformar o projeto em livro cumpre o objetivo do registro da cidade de Diamantina no século XXI como mais uma forma de preservação da sua história.
- iVOX PODCAST DESIGN – Camilo Belchior
A crise mundial de saúde causada pela Covid-19 trouxe muitas mudanças nos hábitos da sociedade ao redor do mundo. Dentre os fenômenos comportamentais está o aceleramento das atividades remotas. Compras, relacionamentos, educação, encontros e tantos outros âmbitos da vida das pessoas estão há uma tela de distância. Com isso, a produção de conteúdo em redes sociais tem sido uma maneira democrática de trazer para o público pautas que ainda estavam presas entre os muros das universidades ou mesmo das organizações. Diante deste período de profundas mudanças comportamentais vê-se a oportunidade de contribuir para a comunidade interessada e, principalmente, de estudantes de design. O iVox podcast surgiu como uma iniciativa para a produção de conteúdo feita por estudantes – para estudantes. Aproveitando o movimento da internet para aproximar as diferentes gerações e atuações de designers e profissionais que tangem à multidisciplinaridade do design, atuantes no mercado ou na academia. Utilizando-se inicialmente das plataformas Spotify e Instagram para a publicação e divulgação de conteúdo. Com embasamento no método do Design Sprint, o projeto pretende mapear as principais dúvidas e curiosidades dos estudantes de design para construir pautas e selecionar convidados que possam, por meio de entrevistas, contribuir contando suas experiências e percepções. – Confira
- OFÍCIO QUADRINISTA: APRENDIZADO DA LINGUAGEM DOS QUADRINHOS VIA PROJETO DE REVISTA – Vitor Amaro
O projeto propõe apresentar aos alunos voluntários os aspectos da produção de histórias em quadrinhos, tendo como foco sua vertente narrativa e a produção de revistas em quadrinhos digitais. Visa, portanto, fornecer acompanhamento no desenvolvimento dos elementos complexos desta forma artística ao contrário de uma abordagem mais intuitiva da produção. As revistas em quadrinhos digitais produzidas ao longo do projeto são criações originais dos alunos, fomentando, assim, além do ensino de técnicas relativas aos quadrinhos e a introdução ao pensamento narrativo gráfico, também a autonomia de produção artística dos alunos da unidade.
- PRODUÇÃO AUDIOVISUAL EM FORMATOS IMERSIVOS – Vitor Amaro (Projeto em fase de organização por causa da demanda de estruturas e equipamentos específicos)
Atualmente vislumbramos a atuação do Centro da Imagem também na pesquisa e produção de novas mídias ainda não formalmente contempladas pelos demais projetos, devido às suas demandas específicas de equipamentos e metodologias de produção. Nesse sentido, alguns dos equipamentos necessários constituem ferramentas imprescindíveis para a produção de informações em novos padrões audiovisuais imersivos, como Fulldome (padrão de vídeo digital 360°x180º para projeção em planetários e outras cúpulas) ou realidade virtual (VR – Virtual Reality). Dentre as possibilidades de atuação nessa área, prevê-se a produção de eventos e materiais diversos, incluindo informações institucionais, científicas artísticos e experimentais, visando exibição em eventos de extensão, ensino, pesquisa e demais atividades culturais dentro da UEMG, bem como em eventos e circuitos específicos da área. Além disso, abrem-se possibilidades para o campo de pesquisa no desenvolvimento de metodologias de trabalho no design e nas artes visuais.
- MINUTO UEMG – José Rocha Andrade
O Projeto Minuto UEMG reúne 21 vídeos de 1 minuto de duração que versam sobre projetos de extensão, pesquisa, graduação, coordenação, criação de cursos, dissertação, que aconteceram na Escola de Design. O processo de pós-produção encontra-se em fase de execução. Haverá lançamento e publicação na página TV UEMG Oficial, pela plataforma do Youtube.
- E-BOOK A ATMOSFERA DE UM CAMPUS EM CONSTRUÇÃO: EDUCAÇÃO, POLÍTICA E ESTÉTICA DO PROJETO FIC NO CAMPUS/UEMG – José Rocha Andrade
Produção coletiva do e-book “A ATMOSFERA DE UM CAMPUS EM CONSTRUÇÃO: Educação, Política e Estética”, do projeto FIC no Campus/UEMG, que é composto por docentes, discentes e ex-discentes do Campus de Belo Horizonte. O projeto FIC no Campus foi idealizado para possibilitar a integração das cinco Unidades Acadêmicas da UEMG/BH – a Escola de Música, a Escola de Design, a Faculdade de Políticas Públicas, a Escola Guignard e a Faculdade de Educação –, visto que ainda não temos um Campus físico em Belo Horizonte. A sigla FIC, que dá nome ao projeto, deriva das primeiras letras da expressão “Formação Inicial e Continuada”, principal objetivo das ações que desenvolvemos nas cinco Unidades Acadêmicas, que culminam em trocas de experiências e saberes entre as diferentes áreas atuantes. Atualmente, o FIC no Campus conta com dezoito integrantes, treze professores/as das cinco Unidades da UEMG, três alunas e dois alunos. A partir do compartilhamento de um conjunto de ações e ricas experiências e diálogos entre os integrantes do FIC no Campus, o livro trará o registro de alguns dos questionamentos e discussões acerca de diferentes processos de formação humana, dentre eles a importância do fortalecimento de laços afetivos nas relações e trocas estabelecidas dentro da Universidade.
- LINHAS CRUZADAS: INTERFACES ENTRE HISTÓRIAS E DESIGN – Marcelina Almeida
O projeto desenvolvido desde o ano de 2010 tem como finalidade o incremento e desenvolvimento de pesquisas que verticalizem as relações entre História e Design tomando como parâmetro o contexto social e cultural brasileiro. O propósito é incentivar e estimular o interesse pela história do design crítica e reflexiva e, especialmente, escrita pelo designer pesquisador. Os temas pesquisados, cada um em sua especificidade, seguem pressupostos metodológicos que perpassam pela pesquisa bibliográfica, empírica, documental, estudos de casos, aplicação de questionários e entrevistas, com o intuito de reunir uma multiplicidade de fontes que permitam a compreensão do objeto de estudo. Atualmente estão sendo conduzidas duas investigações voltadas para a compreensão da amplitude do design autoral, em Belo Horizonte e a discussão entre design e gênero. O avanço das pesquisas tem revelado a relevância do projeto e tem permitido ampliar a discussão sobre história, design, cultura, multiculturalismo, bem como todas as possibilidades que podem ser construídas a partir da diluição de fronteiras e o estabelecimento do debate entre as ciências humanas e a ciências sociais aplicadas.
- CEMITÉRIO DO BONFIM: ARTE, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL VISITAS GUIADAS AO BONFIM – Marcelina Almeida
O Cemitério do Bonfim, situado na cidade de Belo Horizonte, capital mineira, tem despertado cada vez o interesse para o seu potencial como espaço educativo. A prática acadêmica cristalizada através de aulas investigativas no espaço cemiterial tem o transformado em um local peculiar para a realização de atividades de pesquisa. Nesse percurso educativo, desde o ano 2012, através de uma ação extensionista e de pesquisa realizada em parceria com Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, FPMZ e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, IEPHA e a Universidade do Estado de Minas Gerais, UEMG, visitas mensais ao cemitério tem se realizado estimulando a compreensão do ambiente como sítio potencialmente apropriado para a promoção da educação patrimonial. O motor que conduz a realização das visitas é, através da oferta de atividades lúdicas e educativas, sensibilizar o olhar e interesse da população, em geral, para o entendimento da história e do acervo guardado no espaço cemiterial. São preparados os roteiros de visitas e apreciação e o esquadrinhamento relativo aos conceitos de patrimônio histórico e cultural, bem como o turismo e educação patrimonial são os aportes teóricos que consolidam esse aspecto da ação educativa realizada. E, em razão da pandemia do COVID-19, as visitas presenciais foram suspensas e tivemos que reinventar metodologias e processos para manter o projeto em ação. Houve o incremento das redes sociais com a produção de conteúdo de interesse para as pessoas interessadas. Destacamos: Facebook, Instagram, Youtube e Podcast. Estas atividades têm, a cada dia, incrementado, de modo considerável a visibilidade naquilo que se refere à necrópole e consequentemente tem possibilitado necessidade de ampliação do conhecimento do acervo e história daquele lugar, resultando na abertura de novos campos de pesquisa e investigação para os pesquisadores.
- PROJETO REBOLO (Parceria com a ESMU) – Genesco Sousa (Colaborar)
O Projeto Rebolo, que contempla aulas de violão e Flauta-doce, é um movimento importante no sentido de democratizar o acesso à educação musical. Iniciado em 2020 no Quilombo de Justinópolis, a partir de uma demanda interna, amplia suas atividades para atender outras Irmandades do Reinado, a partir de 2021. Tem como objetivo promover educação musical que não se fecha ao estudo de manuais didáticos prontos, mas, aberto a outras possibilidades em termos de vivência e de produção musical. As atividades do Projeto Rebolo acontecem semanalmente e de forma remota (em decorrência da pandemia da Covid-19). Atualmente, contamos com a participação de 08 alunos e alunas do curso de Licenciatura em Música da UEMG, incluindo 03 bolsistas. O projeto atende dezesseis integrantes de comunidades tradicionais, trabalhando nas modalidades violão e flauta doce.
- SABERES TRADICIONAIS DO REINADO MINEIRO: DA MULTIPLICIDADE ARSTÍTICA ÀS EXPERIÊNCIAS MUSICAIS VIVIDAS (Parceria ED/ESMU) – Genesco Sousa
Projeto de iniciação científica (Edital PAPq/UEMG – 2019, 2020) em andamento desde 2019 e que focaliza a relação entre saberes acadêmicos e dos povos tradicionais, aprendizagem e cultura. Inclui pesquisa de inspiração etnográfica no contexto do Quilombo Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis, em Ribeirão das Neves/MG, por meio da qual são realizadas vivências práticas dos Pontos da Guarda de Moçambique São Sebastião e produzidos documentários que versam sobre a história da Irmandade e dos instrumentos sonoros. Com a participação ativa do capitão regente da irmandade, anfitrião e orientador sobre as especificidades do Reinado Mineiro, viabilizase a construção coletiva de conhecimentos por meio de aproximações entre o Quilombo e a Universidade. Entre os principais resultados e desdobramentos da pesquisa, destaca-se a realização de atividades de imersão, oficinas de pontos e construção de instrumentos, a produção do documentário Ziriganga (2020) e o desenvolvimento Projeto de Extensão Rebolo (2021).
- O ANTI-CARTÃO POSTAL COMO ESTRATÉGIA POÉTICA – Anna Stolf/Tatiana Pontes
Como a fotografia, ao se voltar para o cotidiano, pode criar uma contraposição às imagens dos cartões-postais da cidade? Esse questionamento é o ponto departida da pesquisa desenvolvida pelo Paralaxe – Grupo de pesquisa em poéticas fotográficas. A compreensão do modo de operar dos cartões-postais tradicionais, que se estruturam por idealizações, reduções das paisagens e ideais propagandísticos das cidades, conduz a investigar e experimentar possibilidades de subverter essa lógica, explorando a linguagem fotográfica e o próprio suporte do cartão-postal como um meio expressivo. Nesse sentido, com os anti cartões-postais procuramos desmontar e remontar as imagens da cidade, seus espaços e usos. No contexto dessa pesquisa, a fotografia é entendida como linguagem fabulativa, capaz criar deslocamentos que desestabilizam a imagem, numa tentativa de não apenas registrar o que é visto, mas de especular sobre o que não se vê.
EQUIPE DE COLABORADORES VINCULADOS/AS AO CENTRO DA IMAGEM