A professora Cássia Macieira, da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), estreou nesta semana seu espetáculo infantil, no formato de vídeo e intitulado “A duvidosa história de Luzia – a primeira mulher do Brasil”, durante o IV Simpósio de Arqueologia do Carste de Lagoa Santa/MG, transmitido virtualmente entre os dias 14 e 18 de junho de 2021. O espetáculo deriva do Projeto de Extensão ( SIGA – ID: 10336 e 11877) da UEMG, o qual, em 2020, foi contemplado pelo Edital de Cultura Funarte Descentrarte/2019, possibilitando a montagem cênica. Em virtude da pandemia causada pela Covid-19, o projeto, que visava apresentações nas escolas públicas de Lagoa Santa, foi transposto para o formato vídeo-cena, e estará disponível até domingo, 20/06/21, no site da Prefeitura de Lagoa Santa. Após a vacina contra o coronavírus, a professora e também atriz-bonequeira espera colocar em prática o objetivo inicial: apresentar presencialmente o espetáculo para as crianças de sua cidade.
O referido Projeto de Extensão contou com a colaboração de suas/seus alunas/os do Curso de Artes Visuais Licenciatura da Escola de Design [UEMG] Adriely Werneck, Débora Costa, Gabriela Magalhães, Flávia Faustina, Jean de Jesus, Rafael de Souza, além da professora Selma Magalhães.
A encenação é um monólogo de bonequeira-atriz (1 boneco de luva – Preguiça Gigante – e 1 boneca Luzia), abordando a história de Luzia, fóssil da primeira mulher do Brasil ou o crânio humano mais antigo achado no país, com cerca de 12 mil anos. Luzia foi encontrada na década de 1970 durante missão arqueológica conjunta de Brasil e França. Seu crânio estava entre as escavações realizadas na região de Lapa Vermelha, na cidade de Pedro Leopoldo/MG.
A MONTAGEM
Release/sinopse:
Uma menina (Luzia) que adora sua boneca (homônima) fica com muita raiva quando descobre que a Preguiça Gigante falou que a Luzia (crânio) não é a primeira mulher do Brasil e que esta história é bastante duvidosa. Chateada, ela para de brincar e vai encarar a Preguiça Gigante.
Ficha Técnica:
Direção: Juliene Lellis
Direção de movimentos: Gercino Alves
Texto: Cássia Macieira e Gercino Alves
Atuação/concepção/produção: Cássia Macieira
Tradutora-intérprete de Libras: Dinalva Andrade
Bonecos: Cássia Macieira e Maria Albina Macieira
Criação da tanajura: Adriely Werneck, Débora Costa, Gabriela Magalhães, Flávia Faustina e Jean de Jesus
Figurino: Cláudia Macieira e Maria Albina Macieira
Trilha sonora: Rafael de Souza
Voz da pulga: Juliene Lellis
Voz da mãe:Nanci Alves
Vídeo: Lenysson Cunha
Fotografia: Enzo Macieira
Foto processo: Jean de Jesus
Flyer/cartaz: Gabriela Magalhães


