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Simpósio de Design Sustentável elege 3 artigos do CEDTec-UEMG como melhores do evento

O IX Simpósio de Design Sustentável (edição 2023), organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) elegeu 3 artigos do Centro de Estudos em Design e Tecnologia (CEDTec) da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais como melhores do evento.  Os 3 artigos foram recomendados para publicação em revistas científicas parceiras. Os artigos submetidos, aprovados e selecionados no Simpósio foram:
1. O Velho Mercado Novo: vida, design e reutilização na cidade. Autores: Josana Mattedi Prates Dias e Rita de Castro Engler. Indicado para publicação na Revista LOGO, categoria A no Qualis CAPES.

Josana, aluna do Doutorado em Design da UEMG, orientanda da Profa. Rita de Castro Engler e bolsista da Fapemig realiza uma pesquisa sobre a ocupação recente do Mercado Novo, com foco na ação de design denominada Velho Mercado Novo. O interesse é na reutilização de espaços e objetos que concorrem para a sustentabilidade num contexto de obsolescência programada. O Mercado tradicional, com suas múltiplas funções, é a referência formal e simbólica para os novos empreendimentos. O texto, escrito com a Profa. Rita, intitulado O Velho Mercado Novo: design e reutilização na cidade foi selecionado para compor a edição especial da e-revista LOGO – do IX Simpósio de Design Sustentável  2023, atualmente classificada pela CAPES com qualis A3.
 

Produtos plásticos estão presentes em praticamente todas as atividades da humanidade, roupas, construções, produtos hospitalares, dentre outros. Em paralelo a sua crescente produção, questões relacionadas à gestão dos resíduos também aumentaram a ponto de se tornarem prioridade para organizações internacionais, governos e sociedade. Apesar dos avanços, a cadeia dos plásticos, em boa parte, ainda é linear, ou seja, os resíduos não são corretamente coletados e realocados no processo produtivo, mais do que isso, muitos produtos plásticos sequer são pensados e desenhados para que sejam reciclados. Assim, antes mesmo de apresentar soluções práticas, é preciso analisar a dimensão do problema e seus impactos. Para tal, o objetivo do artigo é fazer um levantamento qualitativo e quantitativo do mercado de economia circular de plásticos no Brasil, com destaque para os produtos que não são absorvidos por recicladoras, analisando suas razões e as perspectivas deste mercado.O artigo apresenta o estudo de caso do Velho Mercado Novo, na cidade de Belo Horizonte: uma abordagem de design que reutiliza lojas vazias no Mercado Novo e concilia os interesses de antigos e novos comerciantes. A estratégia adotada renovou a importância desse lugar na cidade e valorizou o que é velho e tradicional. O referencial teórico reúne discussões dos campos das ciências sociais e do design que compreendem a sustentabilidade não só por meio da reutilização, mas também a partir da reconexão entre os sujeitos e os lugares. No estudo do caso, são analisados os vínculos construídos com a história e com a vida do lugar, revelados nos aspectos formais e simbólicos dos novos empreendimentos. As ações de ocupação bem-sucedidas prezaram pela constituição de uma ideia de mercado capaz de articular a tradição, as ruínas, a diversidade e o futuro. 

2. Paz, justiça e instituições eficazes: prevenção da violência em escola pública. Autores: Yan Liszt Ximenes Medeiros, Suéllen Mota Marques Costa,  Cláudio Santos Rodrigues, Rita de Castro Engler. Indicado para a Revista Mix Sustentável, categoria A no Qualis CAPES.
Este trabalho destinou-se a responder a seguinte pergunta-problema: como o Design Gráfico poderia contribuir para a prevenção da violência em uma escola pública? O objeto de estudo foi uma instituição de ensino pública, de nível fundamental, situada no município de Belo Horizonte, na qual havia casos de violência entre os estudantes de 11 a 14 anos. O objetivo foi planejar, executar e avaliar ações para prevenção da violência entre os aprendizes. O método foi a realização de duas oficinas de produção de cartazes para a prevenção da violência, as quais foram seguidas pela elaboração de uma intervenção artística na face interna de um dos muros da escola. Os resultados apontam que o Design Gráfico pode contribuir criando e/ou fortalecendo as redes de apoio para prevenção da violência. 
3. Plásticos recicláveis sem absorção no mercado da reciclagem: um panorama geral da economia (não) circular dos plásticos e as contribuições do Design. Autores: Aline Rodrigues da Fonseca, João Vitor Vicente, Cecília Luiza Costa Delfino, Emilia Minieri, Rita de Castro Engler. Indicado para a Revista Transverso, categoria B no Qualis CAPES.
Produtos plásticos estão presentes em praticamente todas as atividades da humanidade, roupas, construções, produtos hospitalares, dentre outros. Em paralelo a sua crescente produção, questões relacionadas à gestão dos resíduos também aumentaram a ponto de se tornarem prioridade para organizações internacionais, governos e sociedade. Apesar dos avanços, a cadeia dos plásticos, em boa parte, ainda é linear, ou seja, os resíduos não são corretamente coletados e realocados no processo produtivo, mais do que isso, muitos produtos plásticos sequer são pensados e desenhados para que sejam reciclados. Assim, antes mesmo de apresentar soluções práticas, é preciso analisar a dimensão do problema e seus impactos. Para tal, o objetivo do artigo é fazer um levantamento qualitativo e quantitativo do mercado de economia circular de plásticos no Brasil, com destaque para os produtos que não são absorvidos por recicladoras, analisando suas razões e as perspectivas deste mercado.
O CEDTec agradece à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e ao Programa Institucional de Apoio à Pesquisa da Universidade do Estado de Minas Gerais (PAPq-UEMG) pelo aporte financeiro aos trabalhos. Para maiores informações, gentileza contar a Profa. Dra. Rita de Castro Engler, pesquisadora-chefe do CEDTec (rita.engler@uemg.br). O centro de pesquisa também possui um canal no YouTube, o qual pode ser acessado por meio do link www.youtube.com/@CEDTecEDUEMG.

A Escola de Design da UEMG Celebra a 25ª Edição do Seminário de Pesquisa e Extensão: Integrando Saberes e Impulsionando Futuros Sustentáveis

Entre os dias 21 e 23 de novembro, a Escola de Design da UEMG foi palco do 25º Seminário de Pesquisa e Extensão (P&E), um evento promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) e pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), com cada unidade promovendo sua comunidade acadêmica.

O P&E tem como propósito fundamental a integração da pesquisa, extensão, cursos de graduação e pós-graduação da Escola de Design, estendendo seu alcance à comunidade externa. A 25ª edição inovou ao organizar atividades integradoras, incluindo comunicações orais, apresentações de banners, performances artísticas e culturais, além de minicursos.

A edição destacou o papel da UEMG na construção de um futuro promissor, investindo nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e promovendo o desenvolvimento regional. Reconhecendo que a educação impulsiona a economia local, cria oportunidades de emprego e fomenta o crescimento sustentável, o evento reforçou o compromisso da Universidade com a inclusão social e um futuro mais verde.

O P&E UEMG é uma oportunidade para trocas, experiências e a disseminação do conhecimento acadêmico para toda a comunidade.

P&E na Escola de Design: Uma Jornada de Conhecimento e Integração

Segundo os organizadores do P&E na Escola de Design, professores Nadja Mourão e Luiz Henrique Ozanan, o evento é “uma oportunidade de trocas, experiências e conhecimento da produção acadêmica para toda a comunidade.” Na 25ª edição realizada na Escola de Design, a programação foi intensa, contando com 3 palestras, 8 mesas redondas, 4 oficinas, 2 minicursos, 3 mostras, 3 sessões de apresentação de trabalhos de pesquisa e extensão, e 10 atividades culturais, distribuídas nos dias 21, 22 e 23 de novembro, em todos os turnos.

O P&E na Escola de Design proporcionou um espaço vital para a divulgação do conhecimento produzido pela comunidade acadêmica. Professores e estudantes compartilharam suas pesquisas, projetos e descobertas, contribuindo para a construção de um ambiente intelectualmente rico e estimulante. Essa troca de ideias e experiências não apenas enriquece o aprendizado individual, mas fortalece a base coletiva de conhecimento dentro da instituição.

A participação dos estudantes no P&E não apenas contribui para o aprimoramento das habilidades de comunicação e apresentação, mas também os engaja em projetos de pesquisa e extensão ao longo de suas jornadas acadêmicas. Essa participação ativa contribui para a produção de conhecimento relevante e impactante.

A interação com professores, pesquisadores e outros estudantes enriquece a experiência acadêmica, proporcionando caminhos para futuras colaborações e possíveis

práticas profissionais. O P&E não é apenas um evento acadêmico; é uma celebração da inclusão e uma preparação para os desafios e oportunidades que aguardam os estudantes em suas futuras carreiras.

 

Premiação Desafio do Inox na ED

Aconteceu na última sexta-feira, às 17 horas, no mezanino da Escola de Design, a cerimônia de premiação do Desafio do Inox. O evento foi promovido pelo Grupo de Estudos em Materiais da Escola de Design (GEMATED), que é vinculado ao Centro de Design de Ambientes (CEDA), em parceria com a Associação Brasileira de Aço Inoxidável (ABINOX), além de seus associados e colaboradores. O Desafio do Inox consistiu em que as equipes formadas por alunos da ED desenvolvessem projetos de elementos que expressassem a identidade da Escola de Design utilizando o aço inox como matéria-prima principal.

Quatorze equipes foram formadas por alunos de todos os períodos, dos cinco cursos da ED: Design Gráfico, Design de Produto, Design de Ambientes, Design de Moda e Licenciatura em Artes Visuais. As equipes foram orientadas pelos professores Carlos Alberto de Miranda, Carolina Salvan Pagnan, Douglas Montes Barbosa, Marcus Paulo Brandão, Romeu Rodrigues Pereira, Renata Pedrosa Barbosa, Yrurá Garcia Junior

Ao longo de quatro meses neste segundo semestre, o Desafio envolveu uma série de atividades voltadas para as equipes, como visitas técnicas a empresas do setor, como a Mozaik e a Alpec, e palestras de instrumentalização proferidas por profissionais consagrados no mercado de design, como Gustavo Greco, Mariana Hardy e Ana Maria Tavares.

A cerimônia foi comandada pelos professores da ED organizadores do Desafio, Profa. Rosângela Mendonça, Prof. Breno Santos e Prof. Roberto Monteiro. E contou com a presença dos técnicos patrocinadores do evento: Paulo Ricardo Andrade, da ABINOX; Rogério Marques, da Mozaik; Ederson dos Santos, da Alpec; Emmanuel Lacerda, da Inoxcolor; e Iwao Ishizaki, da Aperam.

 

Tais técnicos compuseram a comissão julgadora dos projetos, ao lado dos professores de cada curso da Escola: Cláudio Santos Rodrigues e Iara Aguiar Mol (Design Gráfico); Luhan Dias Souza e José Rocha Andrade (Licenciatura em Artes Visuais); Paula Quinaud e Raíce Guimarães (Design de Ambientes); Carol Bicalho e Maria Paula Guimarães (Design da Moda); Akemi Ishihara e Camilo de Lelis Belchior (Design de Produto).

Sete equipes foram classificadas para a final do Desafio. Dentre as quais foram escolhidos três projetos que mais se destacaram.

O terceiro lugar ficou com a Equipe 7, formada por Ana Luisa de Oliveira Nascimento, Jhennefer Vitória Siqueira de Oliveira, Júlio Santos e Luana Martins Souza. Seu projeto, intitulado LED (Luz da Escola de Design), propõe uma luminária de inox que representa a essência da ED. Com design moderno, a peça se compõe de cinco feixes de luz entrelaçados, cada um representando um dos cursos oferecidos na Escola.

O segundo lugar foi conquistado pela Equipe 10, composta por Ana Carolina Silva Rodrigues, Elisio Vieira Salgado, Igor Ferruccio Zanoni de Andrade e Afonso Carlos Nunes Coelho. Eles apresentaram o projeto Prometheus: o passado é o fundamento, o presente é a construção, o futuro é a progressão. E propõe um bicicletário para a Escola de Design que incorpora tecnologia de “modelagem da luz”, permitindo acesso ao conhecimento sobre a história, projetos e profissionais da nossa instituição.

E a campeã foi a Equipe 5, formada por Clara Daniel Moreira Pinto, Luiza Franco Cintra de Almeida, Nadir Camille Penido Alves e Victor Fernandes de Almeida Moreira. O projeto vencedor é de uma Cadeira Mirante, que se constitui como mobiliário urbano a ser instalado na calçada em frente ao edifício da Escola de Design. Trata-se de uma cadeira reclinada que colocaria o usuário em uma posição voltada para a fachada do prédio da Escola, tendo a vista “enquadrada” por uma moldura formada por duas hastes. A cadeira poderia ser usada também como expositor de trabalhos ou para sinalização, dentre outras funções.

Todas as equipes que chegaram ao final terão seus esforços reconhecidos tendo o feedback do seu projeto elaborado pela comissão julgadora, além de receberem certificados atestando horas de participação em atividades acadêmicas.

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