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Mostra Radical Jewelry Makeover Brasil

 

O Radical Jewelry Makeover está sendo executado pela primeira vez primeira vez na América Latina, e acontecerá no Espaço Cultural da Escola de Design da UEMG, entre os dias 16 e 18 de maio

 

O projeto Radical Jewelry Makeover (RJM)  foi fundado em 2007 e já alcançou milhares de pessoas, como uma iniciativa de mineração urbana e reciclagem de produtos, com uso de joias doadas pela comunidade como alternativa à mineração de insumos.

 

O projeto incentiva considerar os impactos sociais e ambientais da produção de joias e a reavaliação dos hábitos de consumo, e também busca chamar a atenção do público para a criatividade dos designers de joias, que tem a oportunidade de desenvolver novos produtos e revelar as histórias por trás das coleções pessoais doadas. 

A condução deste projeto inaugurou um Capítulo Estudantil Ethical Metalsmiths, sediado no Centro de Estudos em Design de Gemas e Joias, da Escola de Design, que é coordenado pelo professor Adriano Mol.

Na configuração do produto joalheiro, a abordagem sistêmica do design permite conjugar aspectos da dimensão de valor dos produtos e serviços, com vistas à exploração sustentável do patrimônio material e imaterial de um território. Uma vez que as gemas e metais preciosos são recursos não renováveis, a sua exploração responsável está ligada ao desenvolvimento de produtos diferenciados e com alto valor agregado localmente, com base nos recursos e competências disponíveis e na riqueza cultural, além da utilização de subprodutos e resíduos.” Prof. Adriano Mol  

 

 

O objetivo geral do projeto é conduzir oficinas de desenvolvimento de produtos a partir da reciclagem de joias e bijuterias, com engajamento de estudantes e profissionais de joalheria na mineração urbana, que passa pelas seguinte etapas:

– Workshops de sensibilização sobre o projeto; 

– Eventos de coleta de doações de joias e bijuterias para reutilização; 

– Workshops capacitação em mineração urbana, reuso e sustentabilidade em joalheria; 

– Oficinas de criação colaborativa de produtos de reutilização em joias e bijuterias;  

– Exposição dos resultados do projeto. 

 

 

No processo de criação, que é de responsabilidade do Prof. Flavio Nascimento, que é também coordenador do Projeto GEDAI, ele explica que a partir do tema “descarte, tempo, criação”, cada participante da edição do RJM/Brasil foi desafiado a criar joias a partir dos tempos de sua história de vida: passado, presente e futuro. O tempo é a fábrica das lembranças e dos desejos, matéria prima para a criação. 

Em um mundo onde apenas o novo é valorizado e ao nos habituarmos a uma dialética de excesso e de troca, tudo torna-se descartável. É preciso silenciar para ouvir as necessidades do nosso tempo e urgente trabalhar na mitigação dos danos. 

Se ressignificar é recriar o que um dia foi criado, entendemos que ao desenvolver esta coleção de joias, ressignificamos múltiplas histórias – materiais, doadores e criadores. 

Aos futuros usuários, desejamos que estas joias e o tempo criem novas e belas histórias. 

 

A Profa. Thatiane Mendes Duque, coordenadora do Grupo Casulo  foi a artista convidada para fazer parte do RJM e esclarece a dinâmica a seguir:

Casulos – Ações como: vestir, envolver, proteger, apaziguar, cuidar da casa – corpo, são ações que Simone de Beauvoir chama de ‘ações reprodutivas’, que se repetem, mas que mantêm a vida. Alguns objetos que nos acompanham, em intimidade com nosso corpo, fazem parte dessas narrativas diárias, seja por afeto, seja por proteção. 

As joias acabam sendo esse objeto particular, que de algum modo atravessam nossas histórias. São objetos que nos fazem sentir amparados, protegidos em tempos tão inóspitos como os que vivemos. 

A série ‘Casulos  de Thatiane Mendes, busca criar uma sutura com o passado, encapsulando práticas ancestrais por meio da fabricação de bioplásticos elaborados com ervas medicinais. Desloca o que é considerado doméstico e aquilo que está esquecido em gavetas, como: os têxteis de crochê e miçangas coloridas, para laboratórios de estudos científicos. Lá, a artista elabora pequenos mundos com camadas protetoras para conviverem: têxteis, chás medicinais, fungos, pérolas, miçangas e outros materiais de joalherias recicladas e ressignificadas. 

 

 

Equipe  

Organização: Centro de Estudos em Design de Gemas e Joias, Ed-UEMG 

Coordenação Geral: Adriano Mol – professor ED.UEMG 

Coordenação de Criação: Flavio Nascimento – professor ED.UEMG 

Coordenação de Ourivesaria: Mara Guerra – professora ED.UEMG 

Artista Convidada: Thatiane Mendes Duque – professora ED.UEMG 

Apoio: Criadouro Joalheria Experimental  

Coordenação Instagram: Tarsila Harume – aluna graduação ED.UEMG 

Instagram: Sofia Couto – ex-aluna graduação ED.UEMG, Carol Juste – ex-aluna graduação ED.UEMG, Luiza Duarte – ex-aluna graduação ED.UEMG, Luiza Franco – aluna graduação ED.UEMG. 

Instagram Textos: Adriani Mendes, Nicolle Mariana Alves, Luiza Duarte (revisão), Luiza Franco (traduções). 

Monitores: Marco Aurélio Fernandes – ex-aluno graduação ED.UEMG, Nicolle Mariana Alves – aluna graduação ED.UEMG, Rafaela Resende – aluna graduação ED.UEMG 

Tradução RJM: Luiza Duarte – ex-aluna graduação ED.UEMG 

Exposição: Vânia Paiva P – aluna graduação ED.UEMG 

Fotografia: Marco Aurélio Silva Fernandes – ex-aluno graduação ED.UEMG, Ana Piancastelli Mol – aluna graduação ED.UEMG 

Escola de Design integra projeto que poderá capacitar até 800 mil profissionais de saúde

Escola de Design integra projeto que poderá capacitar até 800 mil profissionais de saúde

 

Com informações da Assessoria de Imprensa da UFMG

O Laboratório de Design Gráfico (LDG), da Escola de Design da UEMG (ED/UEMG), será responsável pela elaboração gráfica de todo material didático para o treinamento a distância de agentes de saúde, com o potencial de alcançar até 800 mil profissionais em todo o país.

A ideia, capitaneada pela Faculdade de Medicina da UFMG, em parceria com o Ministério da Saúde e com a Escola de Design da UEMG, é levar seis cursos relacionados à saúde digital aos profissionais da Atenção Primária à Saúde e de Centros de Especialidade Odontógicas (CEO) integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses materiais serão disponibilizados em percurso de educação continuada autoinstrucional, a serem disponibilizados em ambiente virtual.

A coordenadora do Laboratório de Design Gráfico da ED/UEMG, professora Mariana Misk, celebrou a parceria como uma oportunidade de se atingir um número expressivo de agentes de saúde em um “país de território de proporções gigantescas e realidades muito díspares”.

Ela ainda ressaltou o privilégio de poder proporcionar uma experiência dessa abrangência para os alunos que integram sua equipe e afirmou que um dos objetivos da participação da Escola no projeto será a apresentação de um design funcional, atraente e intuitivo, que estimule o engajamento dos agentes no processo de capacitação. “Nossa participação é, ao mesmo tempo, um reconhecimento da qualidade do design gráfico produzido pela Escola de Design da UEMG e do potencial do próprio design gráfico enquanto ferramenta essencial para a efetividade da informação”, avalia.

Além de contar com a coordenação da professora, para levar a termo os desafios do projeto, o LDG terá à sua disposição uma equipe formada pelas também professoras Iara Mol e Simone Souza, que orientarão os trabalhos dos alunos bolsistas Matheus Armond e Vitória Cruz e dos alunos colaboradores Ana Letícia Fusco, Beatriz Nascimbeni, Gabriel Castro e Gabriela Rosa.

Mais sobre o projeto

O conteúdo dos cursos, que será ofertado na forma de videoaulas, podcasts, quadros-resumo, infográficos e textos especializados, contará com exercícios, como estudo de casos, situação-problema e cenários virtuais, baseados nas demandas dos próprios usuários do SUS e dos técnicos do Ministério da Saúde.

A equipe responsável pelo conteúdo é multidisciplinar e conta com cerca de 30 pessoas, entre docentes e pesquisadores dos cursos de medicina, odontologia, enfermagem e letras, além de profissionais da ciência da computação e ciência da informação.

A professora da Faculdade de Medicina e coordenadora do projeto, Zilma Reis, explica que a parceria envolve atividades de capacitação e pesquisa científica. “Do ponto de vista científico, espera-se avaliar o impacto das capacitações nas atitudes e práticas profissionais”, pontua.

Ela também aponta algumas dificuldades no SUS, sobre as quais as capacitações pretendem atuar: “A transformação do registro de saúde da base em papel para o ambiente digital é um processo que ainda encontra resistências. A capacitação dos profissionais que utilizam sistemas digitais durante sua atuação profissional é um elemento importante para reverter isso”.

O projeto da capacitação foi formalizado em setembro de 2022 e está previsto para durar quatro anos. A expectativa é de que ainda em 2023 os primeiros cursos estejam disponíveis para todo o país.

Sobre o LDG

Criado no início da década de 1990, o Laboratório de Design Gráfico da ED/UEMG transformou-se em centro de atividades de ensino, extensão, pesquisas e experimentos ligados à área gráfica. Concede suporte a outros centros existentes na Escola de Design, à Reitoria e às unidades da UEMG, no desenvolvimento de peças gráficas institucionais e promocionais.

Atualmente sob a coordenação da professora Mariana Misk, está localizado no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, e é composto por dois núcleos: Tipografia (TipoLab) e Design de Serviços.

A atuação do LDG em projetos institucionais e acadêmicos pode ser requerida por formulário disponibilizado em sua página eletrônica. Mais informações sobre sua atuação podem ser encaminhadas para o e-mail marina.moyses@uemg.br

 

REPRODUÇÃO UEMG.BR

Colóquio Internacional de Design edição 2023

 

Colóquio Internacional de Design edição 2023: Epistemologias Latino-Americanas

Colóquio é o intercâmbio de pensamentos visando esclarecimentos, iluminação. A proposta é tirar do obscurantismo questões que são latentes no Design, mas que, dificilmente vêm à tona. O tema do nosso evento que já ocorre desde 2011 é justamente discutir as “Epistemologias Latino-americanas”, tentando perceber caminhos possíveis para o reconhecimento da identidade latino-americana. Percebemos a hegemonia dos países do Norte frente aos processos produtivos e, principalmente, do pensamento que constitui o ensino, a produção e a pesquisa no Design. Para isso, conclamamos os pesquisadores de toda a América Latina para discutir: é possível um Design latino-americano?
O evento é direcionado para docentes, pesquisadores, discentes de programas de pós-graduação, mestrado e doutorado, assim como para alunos da graduação e profissionais da área. A cada ano contamos com um número maior de participantes, que vêm das mais diversas regiões do país e da América Latina. A última edição em 2020, devido à pandemia de Covid-19 ocorreu de forma on-line com 900 inscritos de diversas instituições.
Histórico resumido das versões anteriores do evento
O Grupo de Pesquisa Design & Representações Sociais é ligado ao Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade do Estado de Minas Gerais. Ele foi constituído em 2010 e conta com pesquisadores da UEMG e de outras instituições parceiras, alunos do doutorado, mestrado e graduação. Nosso grupo é o responsável pelo evento que acontece bianualmente, desde 2011. Listamos as edições que podem ter os anais conferidos no site: www. https://coloquiodesign.com.br . O 1º Colóquio Nacional de Design parceria com o Centro Minas Design e o SEBRAE teve como tema “Design, consumo e cidadania: um diálogo possível?”. A edição 2013 do Colóquio aconteceu com a chancela do CNPq e em parceria com o SEBRAE/MG e teve como tema “ Design para os Povos”. Edição 2015: Design para o futuro: que legado deixaremos para as próximas gerações? Contou com a parceria da Universidad de Palermo, tornando-se evento internacional. O evento contou com o apoio do CNPq, CAPES e FAPEMIG. Edição 2017: “Design: entre a inovação e a originalidade” também em parceria com o SEBRAE e a Universidad de Palermo, gerou, além dos anais, a edição número 69 da série Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación, que aborda a temática Design Social e o Desenvolvimento da América Latina, realizado também com o apoio da FAPEMIG e CNPq. A última edição 2020 teve como tema “A Pós-Graduação na Encruzilhada: que rumos seguir?”, foi realizado em modo virtual, devido à pandemia de Covid-19 e foi recordista em termos de inscritos e público presente, contando com 890 inscrições. Com o atenuamento da pandemia e a retomada das atividades, voltamos em 2023 ao formato presencial no espaço da Escola de Design da UEMG.
Qual o objetivo do evento e a justificativa para sua realização?
Entendemos o Design como um processo social. Sendo assim, o Colóquio Internacional de Design tem a proposta de tirar do obscurantismo questões que são latentes no Design, mas que dificilmente vêm à tona.  Nosso evento, que já ocorre desde 2011, visa, nesta edição, discutir as “Epistemologias Latino-americanas”, tentando perceber caminhos possíveis para o reconhecimento da identidade latino-americana. Percebemos a hegemonia dos países do Norte frente aos processos produtivos e, principalmente, do pensamento que constitui o ensino, a produção e a pesquisa no Design. Para isso, conclamamos os pesquisadores de toda a América Latina para discutir: é possível um Design latino-americano?
Programação preliminar
O evento ocorre tradicionalmente em 02 dias. Nesta edição foram escolhidos os dias 21 e 22 de setembro. A retomada das atividades presenciais possibilita os debates aos quais nos propomos. Assim a programação se divide em conferências, palestras e mesas pela manhã, com a apresentação dos trabalhos no período da tarde e exposição dos projetos de design. A programação está distribuída da seguinte maneira, com os palestrantes a confirmar:
Dia 21/09
9h – Credenciamento
9:30h – Abertura do evento
Homenagem ao autor e artista plástico Marcelo Xavier
10h – Conferência: Epistemologias Latino-Americanas
11:00h – Mesa 1: “O Ensino do Design em Busca de Sua Identidade”
Dia 22/09
10h – Palestra: Identidade e Resistência na América Latina
11h – Mesa 2: “Design, Cultura e Poder”
Dias 21/09 e 22/09
14:00h às 18:00h – Apresentação de trabalhos de docentes, discentes e pesquisadores.
Os trabalhos serão escolhidos por eixos temáticos:
  • o Design, materiais e tecnologias – Aborda a utilização de novos materiais e os processos de interação e de criação de interfaces entre a evolução tecnológica e os fundamentos do design e suas aplicações na indústria e no cotidiano.
  • o Design educação e divulgação científica – Apresenta as interfaces do Design com o campo da educação. Como as interações entre as práticas do Design podem auxiliar no processo ensino-aprendizagem e na difusão da ciência.
  • o Design e práticas de consumo – O Design como ferramenta para o incremento das práticas de consumo e de identificação social. Reflexões e análises sobre práticas dos consumos de cultura e bens que transitam entre os vários níveis do processo conceitual do design.
  • o Design para a cidadania – Discute a ação interdisciplinar do Design em suas diversas aplicações para a melhoria da vida do cidadão. Design como ferramenta de apoio às mudanças sociais.
  • o Design e identidade – Busca refletir as particularidades do Design na América Latina, as influências externas e os processos de hibridação cultural.
  • o Projetos de Design – Apresentação de projetos práticos nos campos do Produto, Gráfico, Ambientes e Moda.
As submissões estão abertas até o dia 28 de abril, no endereço: www.coloquiodesign.com.br

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