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Colóquio Internacional de Design 2023: Epistemologias Latino-Americanas

 

Nos dias 21 e 22 de setembro, a Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) teve a honra de sediar o aguardado Colóquio Internacional de Design Edição 2023: Epistemologias Latino-Americanas. Este evento, que reuniu profissionais, acadêmicos e pesquisadores do design, não apenas demonstrou a vitalidade do tema, mas também provocou uma profunda reflexão sobre as diferentes formas e abordagens do design.

O Colóquio Internacional de Design é uma plataforma renomada para a exploração das últimas tendências, ideias e abordagens no mundo do design. No entanto, a edição de 2023 foi especialmente notável devido ao seu foco nas Epistemologias Latino-Americanas, uma perspectiva única que mergulha nas raízes culturais, sociais e históricas da América Latina para enriquecer a teoria e prática do design.

 

 

Durante o evento, participantes diversos apresentaram trabalhos que exploraram as epistemologias latinas de maneiras emocionantes e inovadoras. Essas apresentações abordaram uma ampla gama de tópicos, desde o design centrado no ser humano até o design sustentável e inclusivo, cada uma delas oferecendo uma visão fresca e instigante do design sob a influência das Epistemologias Latino-Americanas.

Os trabalhos apresentados durante o colóquio foram verdadeiramente maravilhosos, demonstrando a diversidade e a riqueza das contribuições latino-americanas para o campo do design. Os participantes não apenas compartilharam suas pesquisas acadêmicas, mas também destacaram projetos práticos que estão moldando as comunidades locais e globais de maneiras significativas. Essa conexão entre teoria e prática foi um dos pontos fortes do evento, mostrando como as Epistemologias Latino-Americanas podem ser aplicadas de forma tangível para resolver problemas do mundo real.

Além disso, a atmosfera colaborativa do colóquio promoveu discussões profundas e significativas. Os participantes foram encorajados a questionar suposições, desafiar paradigmas e explorar novas perspectivas sobre o design. Isso levou a debates apaixonados e a uma troca enriquecedora de ideias, que sem dúvida terão um impacto duradouro no campo do design.

 

Encontro de cultura gráfica e exposição sobre tipografia movimentaram a Escola de Design e diversos lugares de Belo Horizonte

Aconteceram conjuntamente na Escola de Design da UEMG, de 14 a 16/09, o I Encontro da Rede Latino-americana de Cultura Gráfica e o III Rastros Leitores – Seminário Internacional da Edição e do Livro. Como afirma a Comissão Organizadora, ambos os eventos “têm em vista discursos e práticas na área da cultura gráfica, edição, livro e leitura na América Latina, no amplo campo de seus desdobramentos disciplinares — história do livro, história da leitura, cultura escrita, cultura impressa, cultura gráfica, patrimônio gráfico, patrimônio bibliográfico, bibliografia material, cultura visual, design gráfico e outros.”

 

 

Estudos históricos, teóricos e críticos, aspectos materiais e visuais, bem como narrativas, arquivos, patrimônio e conservação, foram temas abordados sobre a cultura gráfica e a tipografia por especialistas, pesquisadores e artistas locais, nacionais e internacionais, em palestras, comunicações e conferências. Lançamento de livros e exposição, também compuseram o rol de atrações.

A abertura oficial, que aconteceu na Academia Mineira de Letras, contou com a presença do professor da ED e co-organizador do evento, Sérgio Antônio Silva, e de Ana Elisa Ribeiro e Paula Renata Moreira, co-organizadoras e professoras do CEFET. Na ocasião, aconteceu uma conferência híbrida, com a participação da professora da UFMG, Ana Utsch, e de Marina Garone Gravier, da UNAM-México, ambas co-fundadoras da Rede Latino Americana de Cultura Gráfica.

Fazendo parte do Encontro, aconteceu a exposição Cartografia da Tipografia em Belo Horizonte, no Espaço Cultural da Escola de Design (ECED) da UEMG. Com curadoria do professor da ED, Cláudio Santos, e de Flávio Vignoli, a exposição apresentou um mapa de lugares e pessoas que permanecem utilizando a tipografia em projetos contemporâneos e pesquisas em torno do patrimônio e da memória gráfica em nossa cidade.

Ficaram expostas na grande galeria do ECED peças gráficas impressas de vários autores, bem como teses e dissertações desenvolvidas na Escola de Design tendo como escopo o tema da tipografia. Também compôs a exposição parte da coleção de equipamentos do TipoLab, o Laboratório de Tipografia da ED.

A partir das pesquisas dos curadores, participaram a Tipografia Matias e a Delfino Artes Gráficas, que desenvolvem de forma colaborativa a produção de edições e impressos artesanais de designers, artistas gráficos, editores e poetas. Também a Tipografia do Zé e a 62 pontos com as suas permanentes publicações, experimentações, parcerias e oficinas. Além da Papelaria, personagem histórica do mercado gráfico popular, ponto de comercialização, encontros e eventos, localizada no Mercado Novo.

 

 

Marcaram presença também na exposição os grupos de pesquisa NECI, da UFMG, o acervo de projetos tipográficos históricos e contemporâneos como o Museu Vivo Memória Gráfica da UFMG, Sônia Queiroz, Rafael Neder, Máximo Soalheiro, Aerográfica, Paulo Lisboa, Fernanda Goulart, Mordida Gráfica e Agatha Araújo.

Atualmente Belo Horizonte se destaca no cenário nacional por uma continuada produção, divulgação e reflexão da tipografia com muita qualidade e diversidade. O evento contou ainda com participantes de vários estados do Brasil, como Bahia, Brasília/DF, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul. As presenças internacionais abrangeram integrantes da Argentina, Colômbia, México, Chile e Peru.

Em torno de 80 pessoas puderam vivenciar diferentes experiências através de um circuito pela cidade, que contou com o lançamento de uma plaqueta da Editora Noa Noa, na Papelaria Mercado Novo, com a presença de Maria Elizabeth, do Instituto Casa Cléber Teixeira. Nos outros dias aconteceram visitas técnicas à Tipografia Oficina Museu do Centro Cultural da UFMG e à Tipografia Matias, com a presença do mestre. O tour foi finalizando na Tipografia do Zé, com o ateliê aberto do coletivo 62 pontos.

O I Encontro, o III Rastros e a exposição no ECED foram um bom começo para se conhecer o mapa da cultura gráfica e da tipografia, tanto regionalmente quanto na América Latina.

Abertura e colóquio da exposição sobre o designer e arquiteto Bernardo Figueiredo ocorreu no Espaço Cultural da Escola de Design

Ocorreu no último dia 05 o coquetel de abertura da exposição “Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro”, no Espaço Cultural da Escola de Design (ECED) da UEMG. Para convidados, a abertura contou com a presença de Angela Figueiredo, filha de Bernardo, produtora cultural e uma das organizadoras da exposição. Também Mila Rodrigues, curadora da Schuster Móveis, empresa do Rio Grande do Sul que atualmente reedita as obras do arquiteto e que forneceu os exemplares em exposição no evento (todas os móveis podem ser experimentados pelos visitantes).

A mostra conta com 23 peças criadas por Bernardo Figueiredo nos anos de 1960, além de fotos de ambientações da época e réplicas de desenhos originais de projetos urbanísticos. Está organizada em uma linha do tempo com datas e eventos importantes, além de desenhos e fotos de suas criações em design de móveis e arquitetura. Trechos de vídeos também compõem o acervo.

Está programada para o dia 14, às 19:30h, a exibição de dois filmes de curta-metragem de Angela Figueiredo sobre a obra do pai. Esta será uma edição especial do Cine Vista, evento de projeção cinematográfica no mirante da Escola de Design.

Na abertura discursaram a diretora da Escola de Design da UEMG, professora Heloísa Santos, a coordenadora do Espaço Cultural, professora Maria Lúcia Machado, responsável por trazer a exposição ao ECED, além de Wilson Schuster, diretor da Schuster Móveis. O coquetel contou ainda com a presença ilustre de um membro da banda Titãs, Branco Mello, que é esposo de Angela Figueiredo.

Estavam presentes também a presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerias (CAU-MG), Edwiges Leal; a diretora acadêmica da Associação Brasileira de Designers de Interiores de Minas Gerais (ABD-MG), Laura Camargos; o vice-cônsul da Itália, Riccardo D’Andrea; a assessora do gabinete da presidência do Circuito Liberdade, Natalie Oliffson, e Cristiany Henriques, da Accervo Design, representante da Schuster em Belo Horizonte.

Já na sexta-feira, dia 07, de 10 às 12:30, ocorreu o colóquio homônimo à exposição. Visando celebrar a vida e debater a obra do arquiteto homenageado, participaram especialistas em arquitetura e design, dentre eles alguns estudiosos da obra de Figueiredo, como Maria Cecilia Loschiavo, Karen Matsuda e Giancarlo Latorraca (da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), Maria Lucia Machado e Rita Aparecida da Conceição Ribeiro (da Escola de Design da UEMG), bem como a própria Angela Figueiredo. Certificados foram emitidos para o público participante..

A exposição “Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro” fica na grande galeria do Espaço Cultural da Escola de Design até o dia 06 de agosto, às terças, quartas e domingos, de 13 às 18h, e de quinta a sábado, de 13 às 20h. A entrada é gratuita.

 

Quer saber mais? Assista aos vídeos abaixo:

Matéria da TV PROMOVE SOBRE A EXPOSIÇÃO:https://www.youtube.com/watch?v=pJICje08TDM&t=306s

Matéria do AGENDA da Rede Minas: https://www.youtube.com/watch?v=j7fkEnkyY9g

 

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