Ir para conteúdo

RE/HABITAR O HABITADO

Professor da Escola de Design tem trabalho selecionado para o SciBioSus 2023

 

O professor da Escola de Design da UEMG, Edgardo Moreira Neto, teve o seu trabalho “(Re)habitar o habitado: os usuários e as decisões para um plano de requalificação ambiental universitária” selecionado para o II International Congress on Science, Biodiversity and Sustainability, ou Congresso Internacional de Ciência, Biodiversidade e Sustentabilidade (SciBioSus 2023), que acontecerá neste ano no Campus Pampulha da UFMG, de 4 a 7 de junho.

O SciBioSus foi criado com o objetivo de trazer um olhar multidisciplinar para a íntima relação entre a biodiversidade e a sustentabilidade. Trata-se de um fórum importante para compartilhar ideias, experiências de pesquisa, inovação e alternativas sustentáveis para o desenvolvimento da ciência.

Em seu trabalho, o professor Edgardo propõe debater pontos da chamada participação democrática em projetos arquitetônicos, com base em um caso concreto: o Plano Global de Requalificação Participativa do ICB (PGRP/ICB). Para tanto, se instrumentaliza o conceito de democracia participativa, em que os regramentos e a institucionalização se tornam fundamentais para a efetivação do melhor atendimento ao público.
A programação completa do SciBioSus pode ser conferida no site: www.ufmg.br/scibiosus

Mostra Radical Jewelry Makeover Brasil

 

O Radical Jewelry Makeover está sendo executado pela primeira vez primeira vez na América Latina, e acontecerá no Espaço Cultural da Escola de Design da UEMG, entre os dias 16 e 18 de maio

 

O projeto Radical Jewelry Makeover (RJM)  foi fundado em 2007 e já alcançou milhares de pessoas, como uma iniciativa de mineração urbana e reciclagem de produtos, com uso de joias doadas pela comunidade como alternativa à mineração de insumos.

 

O projeto incentiva considerar os impactos sociais e ambientais da produção de joias e a reavaliação dos hábitos de consumo, e também busca chamar a atenção do público para a criatividade dos designers de joias, que tem a oportunidade de desenvolver novos produtos e revelar as histórias por trás das coleções pessoais doadas. 

A condução deste projeto inaugurou um Capítulo Estudantil Ethical Metalsmiths, sediado no Centro de Estudos em Design de Gemas e Joias, da Escola de Design, que é coordenado pelo professor Adriano Mol.

Na configuração do produto joalheiro, a abordagem sistêmica do design permite conjugar aspectos da dimensão de valor dos produtos e serviços, com vistas à exploração sustentável do patrimônio material e imaterial de um território. Uma vez que as gemas e metais preciosos são recursos não renováveis, a sua exploração responsável está ligada ao desenvolvimento de produtos diferenciados e com alto valor agregado localmente, com base nos recursos e competências disponíveis e na riqueza cultural, além da utilização de subprodutos e resíduos.” Prof. Adriano Mol  

 

 

O objetivo geral do projeto é conduzir oficinas de desenvolvimento de produtos a partir da reciclagem de joias e bijuterias, com engajamento de estudantes e profissionais de joalheria na mineração urbana, que passa pelas seguinte etapas:

– Workshops de sensibilização sobre o projeto; 

– Eventos de coleta de doações de joias e bijuterias para reutilização; 

– Workshops capacitação em mineração urbana, reuso e sustentabilidade em joalheria; 

– Oficinas de criação colaborativa de produtos de reutilização em joias e bijuterias;  

– Exposição dos resultados do projeto. 

 

 

No processo de criação, que é de responsabilidade do Prof. Flavio Nascimento, que é também coordenador do Projeto GEDAI, ele explica que a partir do tema “descarte, tempo, criação”, cada participante da edição do RJM/Brasil foi desafiado a criar joias a partir dos tempos de sua história de vida: passado, presente e futuro. O tempo é a fábrica das lembranças e dos desejos, matéria prima para a criação. 

Em um mundo onde apenas o novo é valorizado e ao nos habituarmos a uma dialética de excesso e de troca, tudo torna-se descartável. É preciso silenciar para ouvir as necessidades do nosso tempo e urgente trabalhar na mitigação dos danos. 

Se ressignificar é recriar o que um dia foi criado, entendemos que ao desenvolver esta coleção de joias, ressignificamos múltiplas histórias – materiais, doadores e criadores. 

Aos futuros usuários, desejamos que estas joias e o tempo criem novas e belas histórias. 

 

A Profa. Thatiane Mendes Duque, coordenadora do Grupo Casulo  foi a artista convidada para fazer parte do RJM e esclarece a dinâmica a seguir:

Casulos – Ações como: vestir, envolver, proteger, apaziguar, cuidar da casa – corpo, são ações que Simone de Beauvoir chama de ‘ações reprodutivas’, que se repetem, mas que mantêm a vida. Alguns objetos que nos acompanham, em intimidade com nosso corpo, fazem parte dessas narrativas diárias, seja por afeto, seja por proteção. 

As joias acabam sendo esse objeto particular, que de algum modo atravessam nossas histórias. São objetos que nos fazem sentir amparados, protegidos em tempos tão inóspitos como os que vivemos. 

A série ‘Casulos  de Thatiane Mendes, busca criar uma sutura com o passado, encapsulando práticas ancestrais por meio da fabricação de bioplásticos elaborados com ervas medicinais. Desloca o que é considerado doméstico e aquilo que está esquecido em gavetas, como: os têxteis de crochê e miçangas coloridas, para laboratórios de estudos científicos. Lá, a artista elabora pequenos mundos com camadas protetoras para conviverem: têxteis, chás medicinais, fungos, pérolas, miçangas e outros materiais de joalherias recicladas e ressignificadas. 

 

 

Equipe  

Organização: Centro de Estudos em Design de Gemas e Joias, Ed-UEMG 

Coordenação Geral: Adriano Mol – professor ED.UEMG 

Coordenação de Criação: Flavio Nascimento – professor ED.UEMG 

Coordenação de Ourivesaria: Mara Guerra – professora ED.UEMG 

Artista Convidada: Thatiane Mendes Duque – professora ED.UEMG 

Apoio: Criadouro Joalheria Experimental  

Coordenação Instagram: Tarsila Harume – aluna graduação ED.UEMG 

Instagram: Sofia Couto – ex-aluna graduação ED.UEMG, Carol Juste – ex-aluna graduação ED.UEMG, Luiza Duarte – ex-aluna graduação ED.UEMG, Luiza Franco – aluna graduação ED.UEMG. 

Instagram Textos: Adriani Mendes, Nicolle Mariana Alves, Luiza Duarte (revisão), Luiza Franco (traduções). 

Monitores: Marco Aurélio Fernandes – ex-aluno graduação ED.UEMG, Nicolle Mariana Alves – aluna graduação ED.UEMG, Rafaela Resende – aluna graduação ED.UEMG 

Tradução RJM: Luiza Duarte – ex-aluna graduação ED.UEMG 

Exposição: Vânia Paiva P – aluna graduação ED.UEMG 

Fotografia: Marco Aurélio Silva Fernandes – ex-aluno graduação ED.UEMG, Ana Piancastelli Mol – aluna graduação ED.UEMG 

Escola de Design integra projeto que poderá capacitar até 800 mil profissionais de saúde

Escola de Design integra projeto que poderá capacitar até 800 mil profissionais de saúde

 

Com informações da Assessoria de Imprensa da UFMG

O Laboratório de Design Gráfico (LDG), da Escola de Design da UEMG (ED/UEMG), será responsável pela elaboração gráfica de todo material didático para o treinamento a distância de agentes de saúde, com o potencial de alcançar até 800 mil profissionais em todo o país.

A ideia, capitaneada pela Faculdade de Medicina da UFMG, em parceria com o Ministério da Saúde e com a Escola de Design da UEMG, é levar seis cursos relacionados à saúde digital aos profissionais da Atenção Primária à Saúde e de Centros de Especialidade Odontógicas (CEO) integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses materiais serão disponibilizados em percurso de educação continuada autoinstrucional, a serem disponibilizados em ambiente virtual.

A coordenadora do Laboratório de Design Gráfico da ED/UEMG, professora Mariana Misk, celebrou a parceria como uma oportunidade de se atingir um número expressivo de agentes de saúde em um “país de território de proporções gigantescas e realidades muito díspares”.

Ela ainda ressaltou o privilégio de poder proporcionar uma experiência dessa abrangência para os alunos que integram sua equipe e afirmou que um dos objetivos da participação da Escola no projeto será a apresentação de um design funcional, atraente e intuitivo, que estimule o engajamento dos agentes no processo de capacitação. “Nossa participação é, ao mesmo tempo, um reconhecimento da qualidade do design gráfico produzido pela Escola de Design da UEMG e do potencial do próprio design gráfico enquanto ferramenta essencial para a efetividade da informação”, avalia.

Além de contar com a coordenação da professora, para levar a termo os desafios do projeto, o LDG terá à sua disposição uma equipe formada pelas também professoras Iara Mol e Simone Souza, que orientarão os trabalhos dos alunos bolsistas Matheus Armond e Vitória Cruz e dos alunos colaboradores Ana Letícia Fusco, Beatriz Nascimbeni, Gabriel Castro e Gabriela Rosa.

Mais sobre o projeto

O conteúdo dos cursos, que será ofertado na forma de videoaulas, podcasts, quadros-resumo, infográficos e textos especializados, contará com exercícios, como estudo de casos, situação-problema e cenários virtuais, baseados nas demandas dos próprios usuários do SUS e dos técnicos do Ministério da Saúde.

A equipe responsável pelo conteúdo é multidisciplinar e conta com cerca de 30 pessoas, entre docentes e pesquisadores dos cursos de medicina, odontologia, enfermagem e letras, além de profissionais da ciência da computação e ciência da informação.

A professora da Faculdade de Medicina e coordenadora do projeto, Zilma Reis, explica que a parceria envolve atividades de capacitação e pesquisa científica. “Do ponto de vista científico, espera-se avaliar o impacto das capacitações nas atitudes e práticas profissionais”, pontua.

Ela também aponta algumas dificuldades no SUS, sobre as quais as capacitações pretendem atuar: “A transformação do registro de saúde da base em papel para o ambiente digital é um processo que ainda encontra resistências. A capacitação dos profissionais que utilizam sistemas digitais durante sua atuação profissional é um elemento importante para reverter isso”.

O projeto da capacitação foi formalizado em setembro de 2022 e está previsto para durar quatro anos. A expectativa é de que ainda em 2023 os primeiros cursos estejam disponíveis para todo o país.

Sobre o LDG

Criado no início da década de 1990, o Laboratório de Design Gráfico da ED/UEMG transformou-se em centro de atividades de ensino, extensão, pesquisas e experimentos ligados à área gráfica. Concede suporte a outros centros existentes na Escola de Design, à Reitoria e às unidades da UEMG, no desenvolvimento de peças gráficas institucionais e promocionais.

Atualmente sob a coordenação da professora Mariana Misk, está localizado no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, e é composto por dois núcleos: Tipografia (TipoLab) e Design de Serviços.

A atuação do LDG em projetos institucionais e acadêmicos pode ser requerida por formulário disponibilizado em sua página eletrônica. Mais informações sobre sua atuação podem ser encaminhadas para o e-mail marina.moyses@uemg.br

 

REPRODUÇÃO UEMG.BR

Você está sem conexão com a internet