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Docente da Escola de Design recebe homenagem na ALMG

Docente da Escola de Design recebe homenagem na ALMG por participação no Programa Erês: Curso de Formação Continuada em Educação Infantil, Infâncias e Relações Étnico-Raciais.

Na tarde de quinta-feira (21/11), o professor da Escola de Design, Genesco Sousa, recebeu, junto com colegas de outras unidades da UEMG, uma homenagem oferecida pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O professor foi agraciado com diploma de congratulação por sua participação como docente conteudista e mediador do Programa Erês: Curso de Formação Continuada em Educação Infantil, Infâncias e Relações Étnico-Raciais.

Professor Genesco Sousa da Escola de Design recebe homenagem na ALMG.

Trata-se de um curso de extensão oferecido pela UEMG, de forma gratuita, como proposta de qualificação profissional em educação para relações étnico-raciais direcionada aos professores e às professoras da educação infantil das redes pública e privada de todo o país.

Por meio da disponibilização de instrumentos teórico-metodológicos, o curso discute o papel de educadores na condução de uma formação antirracista, desde a infância. Busca combater preconceitos e discriminações contra pessoas negras e indígenas e ampliar o conhecimento sobre as representações históricas produzidas acerca dos povos originários brasileiros, africanos e afro-brasileiros. Cerca de 2,7 mil educadores/as participam do curso. 1,7 mil participantes são de escolas de Minas Gerais e mil são de escolas de outros estados do Brasil.

A cerimônia na ALMG foi presidida pela deputada estadual Beatriz Cerqueira e contou com a presença da reitora da UEMG, professora Lavínia Rosa Rodrigues, e do pró-reitor de Extensão Moacyr Laterza Filho, que parabenizaram os/as docentes pelo trabalho em favor de uma educação inclusiva. Durante o evento, foram citados o Programa de Reserva de Vagas (Procan), o Programa de Bolsa para Povos e Comunidades Tradicionais (PROPCT’s) e a regulamentação do procedimento de heteroidentificação como iniciativas recentes da UEMG de combate ao racismo. Também foi celebrada a Portaria 175/2024 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (COEPE), publicada na quarta-feira (20/11), que determina a inserção de disciplinas com temáticas étnico-raciais como componentes obrigatórios nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCS).

Resultados da Primeira Fase do Concurso eVTOL Polsec AI na Escola de Design

Definidos os finalistas que disputarão a grande final!

Em nome da comissão avaliadora do concurso eVTOL Polsec AI, comunicamos que, em cumprimento ao cronograma estabelecido em edital, os nomes dos quatro (4) grupos finalistas, selecionados dentre os cinco (5) projetos apresentados.

Esses finalistas participarão da segunda etapa de avaliação, conforme o mesmo edital.

São eles:

  • Elísio Vieira Salgado, Júlia Almeida Pena e Vitor Francisco Alves Martins
  • Amanda Cordeiro, Ana Carolina Rodrigues e Carolina Marques
  • João Pedro Ribas de Souza, Luma Lenoir Chang e Thamires Coelho Ferreira
  • Daniel Soares, Manoela Aleixo e Marina Ferraz

Dentre esses grupos, não há uma ordem classificatória. Sua seleção nessa primeira fase só os classifica como finalistas.

Os 1º, 2º e 3º colocados serão eleitos entre esses nomes após o julgamento da segunda fase.

Finalistas, se atentem a uma mudança no cronograma:

As apresentações dos finalistas foram alteradas para o dia 11 de novembro, segunda feira, às 9h, não acontecendo mais no dia 12.

ATENÇÃO:

São permitidas complementações ao material apresentado, como mostrar detalhes de fixação, parte interna dos veículos, imagens com mais opções de cores, vistas explodidas de componentes, vídeos animados, novas imagens com inserção de figuras humanas e etc. Mas, ficam vedadas quaisquer alterações nas estruturas apresentadas na primeira fase, como, acoplar novos componentes à carenagem do veículo e inserir elementos que não estavam presentes nas imagens da parte externa dos veículos apresentadas nas pranchas entregues.

Fotografar para Preservar: Aluna da UEMG capta a essência dos congados mineiros e leva prêmio nacional

A fotografia, muitas vezes, vai além de uma simples imagem. Ela pode ser uma ferramenta poderosa para contar histórias, documentar a realidade e preservar a memória. Lorena Nicácio, aluna de Design Gráfico na Escola de Design da UEMG, venceu o concurso “Fotografar para Preservar” com uma foto que celebra a tradição dos congados mineiros.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com o Observatório Lei.A, realizou a terceira edição do Concurso de Fotografia “Fotografar para Preservar”, com o tema “Vivências: um olhar sobre a Identidade Mineira”. A iniciativa estimulou os participantes a registrarem a diversidade cultural de Minas Gerais, valorizando o patrimônio material e imaterial do estado.

A foto que venceu o concurso não foi fruto de uma busca intencional, mas sim de um encontro em meio à celebração dos congados mineiros, que aconteceu no Palácio da Liberdade. Lorena teve seu olhar capturado por uma cena peculiar: um senhor, com uma câmera digital antiga nas mãos,também imerso no registro da festa. “A cena dele com sua câmera digital nas mãos, tal como as dos primeiros modelos lançados, vinte anos atrás, atento, registrando tudo, me pareceu uma espécie de quadro, um recorte do passado ilustrado bem ali, à minha frente.” Aquele instante, a união entre a tradição dos congados, a fotografia como afeto e registro, representada por aquele homem. Ela fez o registro e talvez também tenha sido fotografada por ele.

Lorena Nicácio, aluna de Design Gráfico na Escola de Design da UEMG, venceu o concurso “Fotografar para Preservar” com uma foto que celebra a tradição dos congados mineiros.

Naquele momento, tomada pelo trabalho, não foi possível obter mais informações sobre o senhor ou a irmandade. Mas a imagem chamou sua atenção, a ponto de ela compartilhá-la nas redes sociais, na tentativa de identificar aquele homem que se destacou na multidão. “Para minha surpresa, a publicação viralizou e, em poucas horas, a Secretaria de Cultura e Turismo entrou em contato, identificando a Irmandade de Marujo Moçambique Nossa Senhora da Guia e São Jorge Guerreiro. Descobri, então, que o homem misterioso era João Batista dos Santos, carinhosamente conhecido como Senhor João. A partir daí, uma série de portas se abriram. Fui convidada pelo coordenador do setor de Patrimônio Cultural de São Gonçalo do Rio Abaixo para uma exposição na cidade e terei a oportunidade de conhecer pessoalmente o Senhor João, explorar seu acervo fotográfico e aprofundar minha conexão com a rica história da irmandade.”

Lorena explica que a escolha de uma fotografia para um concurso nunca é simples e o recente reconhecimento dos congados como patrimônio cultural em Minas Gerais direcionaram seu olhar para o tema. A decisão final foi desafiadora, levando em consideração a quantidade de imagens que havia capturado, mais de duas mil. “A cena inusitada do fotógrafo imortalizando sua própria história e a de seus antepassados chamou minha atenção e se alinham perfeitamente com o tema ‘Fotografar para Preservar”, afirmou Lorena.

Para Lorena, vencer este concurso, além do reconhecimento financeiro, foi um verdadeiro recomeço. A pandemia abalou profundamente o setor de eventos, e por um momento, ela pensou em desistir da fotografia, mas, agora, este prêmio colaborou para reacender a paixão e a confiança em sua própria carreira.

Para Nicácio, a Escola de Design foi fundamental nessa jornada. A proximidade com professores como João Caixeta, Rogério de Souza, Tatiana Pontes e Cláudio Santos, cada um à sua maneira, ajudaram a moldar seu olhar, incentivando a busca pela excelência. Para Lorena, suas aulas e o ambiente criativo da escola foram decisivos para que eu chegasse até aqui.

Lorena afirma que a ausência de registros fotográficos profissionais de muitas manifestações culturais, como os congados e reinados, é uma lacuna significativa na documentação do patrimônio imaterial. Com o olhar de fotógrafa e produtora cultural, ela entende a necessidade de preencher essa lacuna e oferecer um serviço de qualidade a essas comunidades.

Ela planeja ainda desenvolver um projeto que vá além da fotografia, ajudando a criar materiais de divulgação que possam ser utilizados para contribuir na educação patrimonial, para que cada vez mais pessoas possam conhecer e se conectar com a história e a importância dos congados e reinados, contribuindo para a sua preservação e valorização.

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