O vídeo Interdimensionalidade da Natureza High-Tech, produzidos pelos estudantes do curso de Design Gráfico da Escola de Design da UEMG ( Universidade do Estado de Minas Gerais), Igor Alves e Theo Lisboa, foi premiado em um dos festivais de vídeo mapping mais importantes do Brasil, o Amazônia Mapping. A edição comemorativa dos 10 anos do festival ocorreu em Belém e Alter do Chão, cidades do estado do Pará, em agosto passado. O vídeo premiado foi apresentado na fachada da Igreja Nossa Senhora da Saúde, um prédio histórico, no centro de Alter do Chão, que fica no território da cidade de Santarém, às margens do Rio Tapajós, na Amazônia paraense.
O processo de produção do vídeo premiado ocorreu dentro dos experimentos que os alunos fizeram nas projeções coordenadas pelo Proj.ED: Grupo de Projeções da Escola de Design. A temática do festival é voltada para as pautas ecológicas, de modo especial para aquelas que dizem respeito à preservação da Amazônia e de outros biomas brasileiros. Trata-se de um evento que une arte, design e tecnologia no formato de vídeo mapping que são apresentados em espaços urbanos de alta visibilidade. Além da apresentação propriamente dita, que acontece em fachadas de prédios históricos, o festival tem uma cadeia de divulgação por meio de redes sociais com alcance internacional, já que a Amazônia está no foco da geopolítica contemporânea.
Pedimos a Igor Alves e Theo Lisboa que falassem um pouco sobre o desafio de fazer o vídeo premiado: “Essa obra busca uma reflexão sobre as relações entre o ser humano, a natureza e a tecnologia, procurando questionar até que ponto essa relação é mutualista. Até que ponto estamos destruindo a natureza sem nos questionar a respeito disso? Até que ponto a tecnologia auxilia no processo de cura ou de destruição? Construímos essa ideia com base na lógica psicodélica, que dialogo fortemente com os temas amazônicos, alguns bastante presentes no nosso imaginário contemporâneo assaltado pela crise ecológica”. Parabens Igor e Theo por levarem o nome da Escola de Design, e da nossa UEMG, para um festival de tamanha importância e visibilidade! Valeu pela beleza forte da obra:
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