Pré-Matrícula em Disciplinas Optativas — 2º Semestre de 2025
📌 Procedimento de Pré-Matrícula em Disciplinas Optativas — 2º Semestre de 2025
A Escola de Design informa que a pré-inscrição em disciplinas optativas será realizada via formulário eletrônico no período de 05 a 07 de agosto de 2025, durante o processo de matrícula dos veteranos.
📥 Acesso ao Formulário
O quadro de horários 2025/02 estará disponível no site a partirdo dia a 04/08.
O link para o formulário eletrônico consta no quadro de horários 2025/02 e será ativado a partir das 12h do dia 05/08.
Todos os estudantes veteranos poderão acessar o formulário e realizar sua inscrição nas optativas disponíveis.
Na pré-matrícula, cada aluno poderá se inscrever em mais de uma optativa, indicando suas preferências. No entanto, só poderá oficialmente ser matriculado em no máximo 03 (três) disciplinas optativas no semestre.
Caso ocorra algum problema com o acesso ou preenchimento do formulário durante o período de matrícula, envie e-mail para: 📧 design.optativa.2024@uemg.br
🖥️ Confirmação Definitiva da Matrícula
A matrícula nas disciplinas optativas será efetivada no sistema Lyceum, realizada diretamente pela Secretaria Acadêmica, conforme o resultado da pré-inscrição.
O aluno poderá verificar posteriormente, no sistema, as disciplinas em que foi matriculado.
🗓️ Datas Importantes
Período de matrícula dos veteranos / disciplinas regulares: 04 a 06/08/2025
Período de matrícula dos veteranos / disciplinas optativas: 05 a 07/08/2025
Início do semestre letivo: 18/08/2025
Divulgação do resultado preliminar: 07/08/2025 (site ED)
Resultado final: Lyceum / em caso de dúvidas: design@uemg.br
De repente, um solavanco é prata da casa
Professora Denise Damaris lança livro contos pela Editora Ramalhete
Com cem contos breves que mergulham nas dobras do cotidiano, o livro De repente, um solavanco, da professora Denise Damaris da Silva, propõe uma travessia sensível pelos vãos onde habitam as ambiguidades da vida. Publicada pela Editora Ramalhete com recursos da Lei Paulo Gustavo, a obra reúne texto, imagem, performance e acessibilidade, em um projeto coletivo que envolve estudantes e egressos da Escola de Design. A princípio, esta matéria nasceria como uma entrevista, mas o gesto literário do Professor Aziz Pedrosa, ao apresentar a obra de sua colega e amiga por meio de texto em forma de ensaio — denso, lírico, reflexivo —, tornou qualquer pergunta redundante. O que segue é uma espécie de resposta ampliada: um texto que entrelaça memória, criação, processo editorial e as reverberações poéticas que já se desdobram em oficinas e vídeos de leitura dramática.
Foto: Livro De repente, um solavanco / Fonte: Arquivo pessoal de Denise Damaris
Nas palavras do professor Aziz Pedrosa
A difícil interrupção da marcha do dia a dia ofusca a extensão que pulsa, para arfar a outra que apressa para sobrevir. Aflições, incumbências, picos acanhados de agrados, outras miudezas, algumas violentamente instituídas, são rompidas pela respiração calma e paradoxalmente perturbada que desata perspectivas para avistar o que longe ou adjacente está: juízos, desconfianças, memórias e imaginações que impulsionam a própria vida em solavancos.
A fluidez que atravessa, tropeça e transfigura a observação de janelas que se abrem para espiar e sobrepor: suspeitas, conclusões sem desfecho, dúvidas perenes, a vida, a vida da gente, a vida do outro. A vida rompendo da coroa do cabelo crespo liberto da touca, desamarrando prisões. Está no sereio confinado em convenções (por que não sereio?). Está na repreensão de aflições correndo discretamente, mas estrondando quando emergem. Está nas prescrições metidas e moídas suavemente.
São as flores não vindas. Uma advertência ou apenas flores? Os tons de vermelhos. São tantos tons de vermelhos, que surge a inexorável pergunta: por que tantos vermelhos? O que são essas sutilezas em cada fresta perdida e em tantos pensamentos? A desconstrução da convergência que desencontra, foge e liberta? Quantas prisões são abertas nesses tantos vãos? A borracha, o dia dos namorados, o encontro, o trabalho, a insuperável impertinência da pessoa no trabalho, a família, as gentes da rua, do ônibus e as da vida: são grandes sinópticos microuniversos, que não calha decifrá-los, apenas senti-los quando puderem apressar, distrair, assossegar, aumentar e enlatar a respiração.
Aziz Pedrosa
Resta-nos a ambiguidade: fato, descuido ou a decorrência do cochilo?
Se ambiguidades brotam das páginas de De repente, um solavanco, confundindo fatos com a vigília sonolenta e com o sonho realista, como sugere o prefácio, elas se dissipam quando observamos que a Escola de Design é uma importante instituição de formação e fomento cultural, fato que se evidencia no livro, cuja equipe se constitui em sua maioria por profissionais formados pela instituição. É o caso da designer e diagramadora Alessandra Araujo Magalhães, egressa do curso de Design Gráfico, da ilustradora Flávia Xavier e da social media Jo Gama, estudantes do curso de Design de Produto, do redator da apresentação que lemos aqui, Professor Aziz Pedrosa, e da própria autora, Professora Denise Damaris da Silva.
Cem breves contos, entremeados por ilustrações, compõem o livro publicado pela Editora Ramalhete e produzido com recursos da Lei Paulo Gustavo de Minas Gerais, disponível nos acervos da Biblioteca da Escola de Design e da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, além de em outras instituições culturais da capital e da região metropolitana. Um canal no Youtube traz a leitura dramática de cinco contos selecionados com interpretação em libras, ampliando a acessibilidade dos textos, e no Instagram, parte do processo de desenvolvimento do projeto pode ser acompanhado.
Foto: Leitura dramática feita pelo ator Paulo Victor para canal do Youtube / Fonte: Arquivo pessoal de Denise Damaris
Foto: Equipe do projeto no dia do lançamento. Da esquerda para a direita: Flávia Xavier, Jo Gama, Denise Damaris, Alesandra Araujo, Silvia Barbosa, Paula Pessoa e Álvaro Gentil / Fonte: Arquivo pessoal de Denise Damaris
Para quem deseja continuar respirando os silêncios, ruídos e lampejos que atravessam De repente, um solavanco, o convite é seguir acompanhando seus desdobramentos. Vídeos de leitura dramática com interpretação em Libras, trechos do processo criativo e atualizações sobre oficinas e ações formativas estão disponíveis nas redes do projeto.
Design em ação: projeto da Escola de Design da UEMG transforma biblioteca de escola estadual mineira
No último dia 15 de julho, a Escola Estadual Presidente Tancredo Neves recebeu a visita da professora Suéllen Mota Marques Costa, da Escola de Design da UEMG, acompanhada dos graduandos em Design de Ambientes Apolo Bourbon Dornelas e Luiza Caravelli Santos e Santos, para apresentar os resultados de um projeto de extensão universitária que alia pesquisa aplicada, formação cidadã e impacto social.
A iniciativa, desenvolvida de forma inteiramente gratuita, consistiu na elaboração de um projeto de adequação do espaço da biblioteca escolar, com foco na melhoria da ambiência, no bem-estar dos(as) usuários(as) e na qualificação do espaço pedagógico. Orientados pela professora Suéllen, os estudantes realizaram um levantamento técnico minucioso, incluindo medições de temperatura, umidade e níveis de iluminância, baseando-se em parâmetros de conforto ambiental e boas práticas de projeto.
Foto: Visita da professora Suéllen e equipe à Escola Estadual Presidente Tancredo Neves / Fonte: CEDTec ED UEMG
A demanda partiu do vice-diretor da escola, Professor Marcelo Ferreira Silva, que já dispõe dos recursos para a execução da proposta — demonstrando o potencial de articulação entre a universidade pública e as escolas da rede estadual de ensino.
O projeto integra as atividades do Centro de Estudos em Design e Tecnologia (CEDTec), coordenado pela Profa. Dra. Rita de Castro Engler, e exemplifica o compromisso da UEMG com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Trata-se de uma ação que, para além de formar designers mais conscientes e preparados para os desafios contemporâneos, colabora diretamente para a valorização da educação pública em Minas Gerais.
Por meio dessa parceria, a Universidade reafirma seu papel como agente transformador do território, colocando o design a serviço da sociedade e promovendo, na prática, uma pedagogia comprometida com a coletividade, a escuta e a transformação social.