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Ex-Alunas do Curso de Design de Ambientes recebem prémio por trabalho de conclusão de Curso realizado na Escola de Design.

Durante a programação do Congresso Internacional de Design de Interiores (Conad/2019), ocorrido nos dia 21 e 22 de agosto, as designers Juliana Miranda Quintão e Thayna Mundim Rocha, recém formadas na Escola de Design receberam premiação do concurso Láurea Máxima, organizado pela Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD). O concurso, considerado um dos mais importantes da área, é voltado para estudantes que realizaram seus trabalhos de conclusão de curso em design de interiores, premiando em três categorias, técnico, tecnológico e bacharelado.

Os projetos de Thayna Rocha e Juliana Quintão conquistaram respectivamente a segunda e terceira classificação na categoria bacharelado, e ambos seguem a linha do design social, que vem recebendo muita atenção por parte da comunidade acadêmica.

As alunas Thayna Mundim Rocha e Juliana Quintão durante a cerimônia de entrega do prêmio

Thayná Mundim Rocha desenvolveu um projeto para atender o público infanto-juvenil da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), auxiliando o desenvolvimento pessoal e coletivo dos alunos no ambiente escolar especializado por meio do design sensorial. Os ambientes projetados buscaram potencializar o desenvolvimento cognitivo, físico, psicológico, motor, social e afetivo, além de incentivar a autonomia das crianças e adolescentes usuários da APAE, para que pudessem se sentir incluídos e acolhidos, fomentando desde a infância o sentimento de pertencimento à sociedade.

De acordo com a professora Sâmela Suélen orientadora do projeto, “o processo de trabalho da aluna Thayná Mundim Rocha revelou uma atuação em design de ambientes comprometida com as questões sociais. Acompanhar e orientar esse processo, ao longo de todas as etapas de seu desenvolvimento, possibilitou a aproximação de um grupo social, a partir da perspectiva de conhecê-lo para melhor servi-lo”.

projeto de sala Sensorial desenvolvida para APAE – Thayna Mundim Rocha

 

Juliana Miranda Quintão, por sua vez, desenvolveu um projeto para atender ao público de um hospital infanto-juvenil da rede FHEMIG – Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, aplicando os princípios da humanização no ambiente, tornando-o mais agradável, confortável, seguro, oferecendo melhores condições de uso e promovendo estímulos satisfatórios, positivos e prazerosos aos seus usuários.

De acordo com a professora Claudia Campos orientadora do projeto, “o trabalho da aluna Juliana Miranda Quintão nos lembra que se deve recorrer à humanização de espaços com propósitos bem direcionados para que o ambiente se torne bom. Em seu projeto, aplicamos conhecimentos do design defendendo que ambiente bom é aquele que gera uma ambiência aprazível por meio da conformação física e de estímulos sensoriais adequados à diversidade de usuários em suas atividades, a fim de que estes percebam o significado do ambiente, obtenham boas sensações e consequentemente expressem reações – físicas, fisiológicas e psicológicas – positivas”.

São acontecimentos como este que reforçam a importância das preocupações sociais como parte integrante da atividade profissional do design. Nas palavras da designer Juliana Miranda “como designers, temos a capacidade de transpor elementos para o ambiente que promovam estímulos favoráveis capazes de influenciar o comportamento humano direcionando-o para a promoção do bem-estar, seja individual ou coletivo”.

Pátio das congéias – apresenta playground e estruturas metálicas – com formato de tronco de árvore – onde serão plantadas em sua base trepadeiras: as congéias. – Projeto Juliana Miranda Quintão 

Espaço Cultural Escola de Design / UEMG recebe exposição Corpos

Após longa temporada no Museu da Moda (Mumo) a exposição Corpos agora preenche o salão de exposição do Espaço Cultural Escola de Design UEMG. Os quinze manequins, que exibem a transição do balé tradicional até o balé brasileiro, estão dispostos em um só ambiente possibilitando a visualização integral do arranjo cenográfico.

Peças distribuídas no salão de exposição do Espaço Cultural (Fotografia Yuri Simon)

São corpos que se distribuem no espaço em variadas posições de dança: flutuam, se jogam, ocupam e interagem com os vazios humanizando os volumes arquitetônicos em composições carregadas de musicalidade silenciosa.

O novo ambiente possibilita outra leitura da exposição, na qual as peças sugerem manequins dispostos na grande “vitrine” que é o Espaço Cultural. Isso é possível porque a arquitetura modernista do prédio, concebida pelo arquiteto Raphael Hardy Filho (1917 – 2005) , não economiza na transparência, proporcionada pelas extensas superfícies em vidro.

Bonecos expostos próximo as janelas  (Fotografia Yuri Simon)

Seja entrando e circulando por entre os corpos dançarinos ou apenas observando-os pelas janelas envidraçadas do Espaço Cultural, o público tem acesso a uma poética concebida em papel. Grandes origamis realizados por uma equipe multidisciplinar de alunos, professores e profissionais sob a coordenação geral da professora Heloisa Nazaré dos Santos.

Entrada da Exposição (Fotografia Yuri Simon)

Serviço: 

Exposição Corpos

Entrada Franca

Data: 22/08 à 14/09

Horário de visitação: Quarta a Sábado (13h às 19h)

Local: Espaço Cultural da Escola de Design da UEMG

Rua Gonçalves Dias 1400, Praça da Liberdade

Contato e agendamento de visita mediada

telefone (31) 3439-6514 E-mail: espacocultural.design@uemg.br

Alunos e Professoras do Curso de Artes formam Coletivo de Caixeiros UEMG e levam trabalhos desenvolvidos em disciplina para espaços culturais da cidade

O Coletivo de Caixeiros da UEMG, formado por duas professoras e nove alunos do curso de licenciatura em Artes Visuais é fruto da disciplina optativa “Caixa verbo sonora visual”, na qual os alunos desenvolveram miniaturas de caixas com narrativas de 1 a 3 minutos de duração, visando a um único espectador por vez.

O coletivo já fez três apresentações abertas ao público, sendo elas no Centro Cultural Urucuia, na Escola de Design e no Instituto Undió, participando inclusive da programação do Noturno nos Museus, evento promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte.

As caixas são multimídia e proporcionam ao espectador vivenciar um relato com personagens, ações e sonoridades. Trata-se do resultado de pesquisas e práticas artísticas realizadas durante o Curso de Licenciatura em Artes Visuais – Escola de Design/UEMG. Elas também podem ser produzidas em diferentes formatos e utilizam os mais diversos materiais, podendo ser feitas completamente de material reciclado. O que vale no processo de criação de uma caixa é a criatividade. Os caixeiros da UEMG com suas caixas quadradas, retangulares, cilíndricas, entre outras, fizeram uso desde uma mala antiga até uma caixa de sapato.

Artistas Visuais e Espetáculos:

Bruna Aranha (A panela)

Bruno Rivelli (Gato na tuba)

Cássia Macieira (Medo do lobo)

Débora Costa (Abdução)

Flávia Faustina e Gabriela Magalhães (Caixa mágica)

Eduardo Lamark e Jean de Jesus (O resgate)

Maicon Corleone (Faces da África)

Selma Magalhães ( A margarida).

A próxima apresentação do Coletivo de Caixeiros da UEMG já tem data marcada e será no dia 27 de agosto, na Escola de Design com apresentações gratuitas.

Divulgação das apresentações – credito Lucas D’Ascenção

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