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BH recebe primeiro Mural Urbano de Arte Digital do país

BH recebe primeiro Mural Urbano de Arte Digital do país

Instalado na avenida Nossa Senhora do Carmo, museu a céu aberto apresenta em maio exposições inéditas e trabalhos dos alunos da Escola de Design da UEMG.   

 

Um dos projetos de arte a céu aberto mais longevos do país, o Mural Templuz dá um novo passo para ampliar o acesso à cultura em um mundo constantemente transformado pelas novas tecnologias. A partir do dia 09 de maio o painel será digital, com tecnologia LED Display Outdoor, e ocupará 4,8 m x 5,76 m da fachada da Templuz (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150).

 

“O “MUAD – Mural Urbano de Arte Digital” é um museu de arte digital a céu aberto para as mais de 80 mil pessoas que circulam diariamente pela avenida Nossa Senhora do Carmo apreciarem as obras expostas. O novo formato, que permite a modalidade tridimensional, abrangerá diversas linguagens das artes visuais, como fotografia, design gráfico, animação, vídeo-arte e performance, curta-metragem e vinhetas. O MUAD também é um projeto de extensão da Escola de Design da UEMG, com o propósito de colaborar para a formação e difusão de pesquisas e trabalhos produzidos nos ambientes acadêmicos do Brasil e exterior”, declara Camilo Belchior, curador do MUAD.

 

A primeira temporada do Mural Urbano de Arte Digital da Templuz trará as exposições inéditas “Memórias, vestígios e afetos”, da artista Gabriela Brasileiro, e “Experimentações em animações: projeto de extensão da Escola de Design”, e uma retrospectiva dos 12 anos em que o paredão recebeu centenas de obras de artistas nacionais e do exterior.

 

“O projeto contempla ainda um site com todo o seu acervo e histórico, espaço para envio de propostas de artistas e acesso ao conteúdo exposto. Em breve será lançado um aplicativo com a réplica da tela e o áudio do que está sendo exibido em tempo real, a grade de programação da semana e informações sobre a obra e o artista”, adianta o curador.

 

Sobre “Memórias, vestígios e afetos”

 

A exposição da Gabriela Brasileiro será dividida em três temáticas: “Memória e vestígios”, “Afetos” e “Brio”. O MUAD abrigará obras feitas originalmente em outros formatos, como as pinturas da artista, para expandi-las para os meios digitais.

 

Memória e vestígios (2007- 2015): O tema que conecta as obras surge da investigação entre memória e imaginação, do confronto entre verdade e ficção, interior e exterior. O grande formato, telas de 1,8 x 1,5m, é o suporte escolhido para acolher a materialização dessa indagação que reconstrói memórias a partir de suaves transparências de aguadas e densas formas gráficas e planas. Aqui, diferentes materiais e técnicas se misturam para compor um simulacro da realidade.

 

Afetos (2012 – 2016): As pinturas são baseadas em um inventário imagético que a artista coleciona. As obras são executadas em telas de variadas dimensões com predominância do grande formato com tinta acrílica e serigrafia. A pintura é investigada como uma escrita poética dos corpos e emoções. Ela registra um emaranhado de gestos, cores, formas, texturas. Imagens que se conectam à memórias ou entraram em contato com a artista em algum momento.

 

Brio (2015 – 2020): Neste recorte as obras atuam em linguagens híbridas como instalação, desenho e pintura. Os trabalhos investigam a liberdade do corpo em conexão com a natureza. Este diálogo é baseado na coragem e liberdade de ser.

 

Sobre “Experimentações em Animações: projeto de extensão da Escola de Design”

 

Como um projeto de extensão da Escola de Design da Universidade Estadual de Minas Gerais, o MUAD está aberto à recepção de trabalhos de artistas que dialogam com as diversas linguagens da arte digital, questões ligadas ao espaço, à cidade, fronteiras e aos dilemas daí decorrentes.

 

O professor e curador da mostra da UEMG, Paulo Cruz, que ministra a disciplina “Expressão Gráfica: Imagem Digital”, explica que, nessa primeira etapa do MUAD, foi feita uma chamada para a comunidade acadêmica para que alunos e docentes pudessem veicular suas obras de design e arte. “O tema foi livre e cada designer teve total liberdade para experimentar e expressar duas ideias”, informa.

 

O professor ressalta ainda que esse diálogo será contínuo e ampliado para artistas fora da comunidade acadêmica. Como desdobramento, a Escola de Design pretende criar um projeto com foco na produção de animações para o MUAD articulando questões teóricas e reflexões sobre a produção de signos, os efeitos de sentido que podem proporcionar ao público e o papel social do design no estímulo de uma consciência crítica para a melhoria das relações humanas.

 

“Essa proposta didática, juntamente com a curadoria e o acompanhamento dos alunos, é uma maneira de despertar um olhar crítico sobre os possíveis efeitos de suas criações para a sociedade de forma mais ampla”, avalia.

 

Sobre a “Retrospectiva Projeto Mural Templuz”

 

O objetivo é levar para o público os mais de 100 artistas do Brasil e de outros 12 países que passaram pelo Mural nesses 12 anos de existência. O projeto da Templuz foi um dos precursores dos murais urbanos em Minas Gerais e se transformou numa referência de difusão da arte em Belo Horizonte.

 

Na “Retrospectiva Projeto Mural Templuz”, o público irá mergulhar no muralismo e em sua transformação ao longo desses 12 anos: das artes bidimensionais às novas linguagens possibilitadas pelas artes digitais na contemporaneidade.  E assim o MUAD agrega novos valores e possibilidades para os diálogos entre arte e espaço urbano.

 

Sobre o Mural Templuz

 

Localizado em uma das principais avenidas de Belo Horizonte (MG), por onde passam mais de 100 mil carros por dia, o Mural Templuz tem por objetivo democratizar o acesso à arte e colocar um pouco mais de cor na rotina corrida da capital mineira. “Desde sua criação, em 2011, artistas brasileiros e de diversas outras nacionalidades tiveram seus trabalhos – fotos, desenhos, ilustrações, pinturas – expostos. Alguns foram destaque em uma coletânea comemorativa”, conforme lembra o designer Camilo Belchior, curador do projeto.

 

As obras originais eram redimensionadas por meio de plotagem e instaladas por uma equipe de rapel no paredão da Templuz (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150).

 

Sobre a Gabriela Brasileiro

 

Bacharel (2008) em Artes Visuais pela UFMG, a pesquisa artística da Gabriela Brasileiro transita pela pintura, desenho, serigrafia, instalação e vídeo, sempre a partir de imagens recortadas e recombinadas. Seu principal interesse está em investigar os afetos entre o ser humano e um ambiente imaginado ou não, e na forma como as conexões são feitas na pintura. Gabriela participou do circuito de exposições de BH, com as individuais na Galeria Copasa, Centro Cultural da UFMG e Biblioteca Luiz de Bessa; coletivas como 40 x 40 no Viaduto das Artes, Verão Arte Contemporânea no Palácio das Artes e Feira Parte em São Paulo.

 

 

Obra Flores Por Gabriela Brasileiro CRÉDITO Matheus Fleming

 

 

Obra Infinito da Gabriela Brasileiro CRÉDITO Matheus Fleming

 

Revista Transverso n.9 está disponível para o público

Foi lançado o número 9 da Revista Transverso e está disponível na plataforma OpenJournal:

A Revista Transverso é uma iniciativa do Núcleo de Design e Cultura – NUDEC do Centro de Extensão da Escola de Design. Tem como Editor, o professor Luiz Henrique Ozanan de Oliveira e conta com a colaboração de um Conselho Editorial convidado entre professores da UEMG e de outras instituições do país e do exterior.

Nesta edição, são sete artigos de diferentes temas, mas sempre em sintonia com o propósito de estabelecer um diálogo entre o design, a cultura e a sociedade. Os artigos compartilham espaço com a resenha elaborada professora Giselle Safar, o relato de experiência de Júlio César Viana Saraiva e o belíssimo trabalho visual de Rose Portugal. Também neste número foi introduzida a modalidade ensaio das professoras Carime Zunzarrem e Patricia Pinheiro, para atender à publicação de textos curtos, cuja temática possa servir de mote para outros artigos.

 

Escola de Design/UEMG realiza Simpósio Internacional sobre Joalheria

A Escola de Design, por meio do Centro de Estudos em Design de Gemas e Joias/CEDGEM e do Programa de Pós-Graduação em Design/PPGD-UEMG, organiza o II Simpósio Internacional de Ourivesaria, Joalheria e Design, nos dias 08 a 10 de junho de 2021.

 

O Simpósio acontecerá de forma online, em paralelo a outras atividades presenciais de menor aglomeração na nova sede da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

 

O objetivo geral do evento é a divulgação de pesquisas relacionadas à Joalheria e ao Design de Joias, em suas dimensões social, histórica, cultural, econômica e ambiental; nas tecnologias, novos materiais e processos de Ourivesaria.  Espera-se reunir pesquisadores, profissionais, estudantes e demais interessados no assunto para promover a difusão, intercâmbio de conhecimentos e debate sobre as questões que envolvem a produção desse importante produto nacional, bem como estimular a pesquisa científica na área.

 

O I Simpósio Nacional de Ourivesaria, Joalheria e Design foi organizado em 2017 pelos proponentes desta segunda edição, com quórum que excedeu as expectativas e causou rápido esgotamento das inscrições. O evento contou com palestrantes internacionais e de diferentes regiões do Brasil, distribuídos em 3 mesas redondas, 20 artigos científicos e 4 palestras, que tiveram a participação de ouvintes do Norte, Nordeste, Sul e Sudeste do País.

 

A necessidade de se discutir sobre Joalheria, Ourivesaria e Design no País, de maneira conjunta, demonstra uma demanda crescente e, por este motivo, pretende-se firmar o Simpósio como um espaço para que essa troca de saberes ocorra de uma forma menos pontual.

 

A Universidade, na qualidade de uma instituição pública, contará com a contribuição das seguintes instituições e empresas parceiras para a realização do evento, sendo que outros interessados poderão ser agregados à medida que a divulgação seja ampliada:

 

FOMENTO

– Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq

 

APOIO

 

  • Criadouro Joalheria Experimental
  • Empire Industries Ltd.
  • Escola Mineira de Joalheria
  • Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos – IBGM
  • LEsparc
  • Governo do Estado do Pará | Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia | Instituto de Gemas e Joias da Amazônia IGAMA
  • SINDIJOIAS GEMAS/MG
  • SISTEMA AJORIO

 

 

PROGRAMAÇÃO

A organização do Simpósio será segmentada em turnos, com cursos e workshops presenciais na parte da manhã, apresentação de artigos acadêmicos na parte da tarde e mesas redondas no período noturno, além de exposições no Espaço Cultural da Escola de Design abertas para visitação durante todo o dia.

 

A chamada artigos pretende reunir, sob uma abordagem interdisciplinar, trabalhos inéditos que problematizem o papel das Gemas e Joias, a partir dos seguintes eixos temáticos: O papel social da Joia / Joia, cultura e território / Mercado e Tendências / História / Tecnologia e Materiais / Joalheria contemporânea / Gemas e lapidação.

 

ETAPAS DA CHAMADA DE ARTIGOS

-01 de fevereiro a 30 de março de 2021: Submissão de artigos

-20 de abril de 2021: Divulgação dos artigos aprovados

-08 a 10 de junho de 2021: Realização do evento

 

PROGRAMAÇÃO DAS PALESTRAS

Palestra de Abertura: Manoel Bernardes – Joalheiro e Cônsul Honorário da França.

Palestra de Encerramento: Prof. Gonçalo Vasconcelos e Sousa – Universidade Católica do Porto, Portugal.

 

MESAS REDONDAS

  1. O design de Joias na indústria joalheira: uma perspectiva internacional do Brasil para o Mundo

Kelly Amorim / Carla Amorim, Brasil

Mariana Magtaz / Peru

Vanessa Drummond / México

MEDIADOR ACADÊMICO: Prof. Adriano Mol – CEDGEM/ED/UEMG.

 

  1. O setor de gemas e os desafios da Sustentabilidade

Clement Sabbagh / International Colored Stone Association-ICA

Jessica Hudson / The Nomad Jeweler, EUA

Rui Galopim / Portugal Gemas e CIBJO

MEDIADOR ACADÊMICO: Prof. Adriano Mol –CEDGEM/ED/UEMG

 

  1. A joalheria de autoprodução: novos caminhos e significados para um ofício milenar

Cristina Filipe / PIN, Portugal

Elisabeth Franco / Grupo OCCO

Profa. Mônica Moura / UNESP

MEDIADOR ACADÊMICO: Profa. Thatiane Duque CEDGEM/ED/UEMG

 

  1. A joalheria contadora de História ao longo do tempo

Hugo Miguel Crespo / Investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa

Prof. Luiz Ozanam / UEMG

Regina Machado / Consultora

MEDIADOR ACADÊMICO: Prof. Catedrático Gonçalo Vasconcelos e Sousa / UCP, Portugal

  1. Avanços na tecnologia joalheria

Profa. Bernadete Teixeira / CEDGEM/ED/UEMG

Prof. Claudio Magalhães / PUC-RJ

Prof. Filipe Samuel / Univ. do Minho

MEDIADOR ACADÊMICO: Prof. Adriano Mol –CEDGEM/ED/UEMG

 

  1. Joia como produto de um Território

Profa. Lia Paletta / UFJF

Profa. Raquel Noronha / UFMA

Profa. Rosângela Gouvêa / UEPA

MEDIADOR ACADÊMICO:  Profa. Raquel Canaan/PPGD/ED/UEMG

 

CONTATO

Comissão Organizadora do II SIDGEM: 4sdgem@gmail.com

Instagram: @sidgem.21

Página do Evento

Alunos da UEMG tem gratuidade na inscrição mediante manifestação de interesse via envio de e-mail institucional para a organização: 4sdgem@gmail.com

 

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