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Escola de Design da UEMG promoveu a 1ª edição do Congresso com palestrantes de 4 países e mais de 40 atividades gratuitas, de 28 de outubro a 1° de novembro.

O Governo de Minas Gerais, o Museu da Cadeira Brasileira (MUC), a Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Cemig apresentam:

CIMEC reuniu mais de mil participantes para pensar a Moda e a Economia Criativa em Belo Horizonte

Na última semana, de 28 de outubro a 1º de novembro, o 1º Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa (CIMEC) movimentou Belo Horizonte com uma programação intensa e variada que promoveu uma imersão profunda em novas abordagens da Moda e do Design, trazendo à tona pautas como sustentabilidade, autoralidade, diversidade e impacto das novas tecnologias. Mais de mil pessoas participaram das diversas atividades que incluíram masterclasses, grupos de trabalho (GTs), palestras, oficinas, consultorias, exposição, feira e até um hackathon. Atrações que contemplaram tanto um público mais leigo, como a oficina “Crochê para Principiantes”, até eventos especializados voltados a pesquisadores e profissionais, reunindo participantes de várias partes do mundo.

Fotos: Lorena Nicácio

Mais de 70 pesquisas foram selecionadas e apresentadas durante o Congresso, divididas em 12 Grupos de Trabalho coordenados por professores doutores oriundos de sete importantes centros de ensino pelo Brasil. Os melhores temas apresentados serão desenvolvidos em formato de artigo completo para serem publicados em um ebook a ser editado pela Escola de Design da UEMG, em breve. “Reunimos grandes especialistas e pesquisadores para explorar e redefinir as fronteiras da Moda e do Design na Economia Criativa, conectando mentes na transformação de ideias em ação. Foram grandes momentos que demonstram o alto nível da produção de conhecimento em Design que já tem sido feita, e com potencial de modelar o futuro”, afirma a diretora da Escola de Design da UEMG, profª Heloísa Santos.

Fotos: Lorena Nicácio

Além do prédio da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (ED-UEMG), a programação ocupou diferentes espaços do Circuito Liberdade, como o Centro Cultural Banco do Brasil, o Museu das Minas e do Metal Gerdau, o Centro cultural Unimed-BH Minas e a Casa Fiat de Cultura. “O Congresso reuniu profissionais de vários países, sendo uma oportunidade de atualização sobre o que está acontecendo no mundo e no Brasil, no campo da moda. Ele trouxe temas importantes ligados à sustentabilidade, informação e tecnologia. A Escola de Design da UEMG, referência nessa área, ao organizar um evento como esse em Belo Horizonte, reforçou a importância da Moda e do Design para Minas Gerais, que também se destaca nesse setor”, cita Ana Vilela, gestora cultural da Casa Fiat de Cultura.

Fotos: Lorena Nicácio

O CIMEC também contou com a presença de renomados especialistas internacionais, como o professor Dr. Raul Fangueiro, da Universidade do Minho (Portugal), que conduziu uma masterclass sobre inovação em produtos a partir de resíduos; o professor Dr. Mauro Sampellegrini, chefe de Pesquisa e Inovação do Sistema Moda Itália; Roberto Corbelli, da CNA Federmoda (Itália), que trouxe sua visão sobre a cadeia de moda italiana; e a Profa. MSc. Sylvia Paola Moreno, da Universidade Católica do Chile. Além deles, estudantes de Design de Moda do Istituto Modartech di Pontedera (Itália) marcaram presença, contribuindo para uma troca rica de experiências.

Fotos: Lorena Nicácio

Outro destaque da programação foram os cases de mercado apresentados em formato talk no CCBB-BH com importantes nomes da moda nacional, entre especialistas em mercado e estilistas. Entre os presentes estavam por exemplo, Victor Dzenk, que dividiu sua experiência de levar a moda mineira para o mundo; Fabio Costa, da marca Not Equal, que contou sua trajetória de emancipação do corpo através do estilo; Rogério Lima, que abriu seu processo criativo no desenvolvimento de acessórios; Fanny Littmann, que abordou gestão de negócios e como fazer marcas; entre outros. A agenda ainda contou com as concorridas palestras “Color & Trim: o paralelo do design de cores e materiais e da moda”, do designer de cores e materiais da Stellantis South America, Vitor Moreira Marques; e “Conversa com os estilistas: bastidores do design de moda com Graça Ottoni e Renato Loureiro”.

Fotos: Lorena Nicácio

O Hackathon Fênix foi quem fechou o CIMEC com chave de ouro, na sexta, 1/11. A ação desafiou os presentes a colocarem em prática os conhecimentos que adquiriram ao longo do Congresso e criar soluções criativas, em tempo real, para desenvolver uma fictícia marca de roupas para noivas. Separados em dois grupos, os participantes realizaram uma entrega dividida em quatro partes: Design de produto, Design de Moda, Design Gráfico e Design de Ambientes. “Foi bonito ver, de perto, as ideias ganhando forma e o conhecimento se tornando solução, inovação e realidade. É prova do sucesso do CIMEC e que vamos aumentar ainda mais nas próximas edições”, finaliza a profª Heloísa Santos.

Fotos: Lorena Nicácio

O 1° Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais integra o plano executivo da Moda do Governo de Minas Gerais, PASSARELA LIBERDADE, conta com o patrocínio master da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, apoio do Circuito Liberdade e Fundação Clóvis Salgado e realização do Museu da Cadeira Brasileira – MUC, Escola de Design da UEMG e Governo de Minas Gerais. O Consulado Geral da Itália em Belo Horizonte foi o responsável pela vinda dos palestrantes italianos, que trouxeram temáticas e experiência incríveis para o CIMEC.

Mais informações sobre o CIMEC estão disponíveis no site oficial http://www.congressointernacionalmoda.com.br .


SERVIÇO:

1° Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa – Cimec ED. Uemg

http://www.congressointernacionalmoda.com.br

Instagram: @‌cimec_ed_uemg

 

 

 

Relacionamento com Imprensa

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Conheça o Librário, um jogo de cartas que ensina a Língua Brasileira de Sinais e promove a inclusão social

O Librário é um jogo de cartas inovador que transforma o aprendizado da Libras em uma experiência divertida e inclusiva. Através de dinâmicas lúdicas, o jogo convida você a sair da sua zona de conforto e descobrir um novo mundo de comunicação, onde os olhos falam e as mãos expressam sentimentos e ideias.

Mas o que é o Librário?

O Librário, é uma ferramenta social, no formato de jogo de cartas que ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) de forma lúdica e acessível, e continua revolucionando a forma como interagimos com a comunidade surda. A criadora do projeto, Flávia Neves, compartilhou conosco a trajetória do Librário, seus desafios e seus planos para o futuro.

“A ideia de criar o Librário surgiu da necessidade de desenvolver um recurso didático que facilitasse a inclusão de pessoas surdas em ambientes educativos e culturais”, revela Flávia. “Queríamos criar algo que fosse acessível e inclusivo, permitindo que qualquer pessoa, independentemente de sua formação ou conhecimento prévio, pudesse aprender Libras de forma lúdica e envolvente.”

 

E a missão foi cumprida, pois o Librário é uma ferramenta acessível e fundamental na disseminação da Libras, promovendo a inclusão social e quebrando barreiras de comunicação. “O Librário contribui significativamente para a inclusão, pois ele facilita a comunicação entre surdos e ouvintes”, afirma Flávia. “Ao aprender Libras, as pessoas se tornam mais preparadas para interagir com a comunidade surda, o que ajuda a reduzir barreiras sociais e promove uma convivência mais harmoniosa e inclusiva.”

Mas o sucesso do Librário não para por aí. A equipe responsável pelo projeto tem grandes planos para o futuro. “Estamos sempre buscando novas formas de expandir o Librário”, revela Flávia. “Planos para o futuro incluem o desenvolvimento de novas diretrizes e atividades híbridas que possam ser aplicadas em diferentes contextos, além de aumentar a presença digital do Librário para alcançar ainda mais pessoas.”

Neste ano, o Librário faz parte da programação de Oficinas, do Acessa BH, consolidado como um dos eventos mais importantes de Arte e Cultura DEF no Brasil. Um festival que celebra a diversidade e a inclusão, oferecendo um espaço para que artistas diversos possam apresentar seus trabalhos e para que o público tenha acesso a uma programação cultural rica e acessível. A participação do Librário nesse evento é fundamental, por sua contribuição para a democratização do acesso à cultura e à informação, além de promover a valorização da língua brasileira de sinais. Ao integrar a programação do ACESSA BH, o Librário reforça seu compromisso com a inclusão social e a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

Nos dias 27 e 28 de setembro, acontecerá a Oficina do Librário, no Palácio das Artes. Estas aulas serão direcionadas para crianças a partir de 10 anos, adolescentes, adultos, idosos, surdos, ouvintes, pessoas com deficiência, familiares, professores, intérpretes de Libras, fonoaudiólogas, pedagogas, psicólogas e outros interessados. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas até o dia 23 de setembro, por meio do site do ACESSA BH.

 

O Librário é mais do que um jogo. É uma ferramenta poderosa para promover a inclusão social e a valorização da diversidade. Ao aprender Libras com o Librário, você estará contribuindo para um mundo mais justo e igualitário para todos.

Para saber mais sobre o Librário, adquirir os jogos ou se tornar um voluntário(a), acesse o SITE DO LIBRÁRIO  e siga o Instagram, para ter acesso à agenda de oficinas.

 

Segunda edição da Mostra de Cutelaria Artesanal Mineira aconteceu no Espaço Cultural da Escola de Design

Neste último fim de semana o Espaço Cultural da Escola de Design (ECED) da UEMG recebeu cuteleiros de várias regiões do estado para expor, comercializar e debater uma considerável amostragem da produção em cutelaria no estado.
Os cuteleiros vieram de regiões como Esmeraldas, Itatiaiuçu, Pedro Leopoldo e Contagem, além de Belo Horizonte. Júlio Bittner, André Ferreira, Arthur Lage, Francisco Brum, Heleno Cunha, Hugo Grochoeller, Humberto Brito, Iel Queiroz, Rony Rudy, Nelson Veras, Rubens Alves Bicalho e Yann Pavão são os nomes que compuseram o time de artesãos mineiros da Mostra.

Fotografia por Luiza Prado

Durante os dois dias, além de exposição e venda de facas artesanais em estandes, houve também oficina de apresentação de forja, com Iel Queiroz: uma forja movida a gás, bigorna, marretas, tenazes e outros instrumentos recriaram uma oficina de cutelaria na entrada do Espaço Cultural. Espectadores puderam assistir e interagir com Iel enquanto ele forjava peças em aço, incluindo uma pequena adaga.

Fotografia por Luiza Prado

Na oficina de afiação, Yann Pavão, que já foi primeiro lugar no campeonato brasileiro de corte MIC 2022, ensinou todos os detalhes para se obter o melhor fio das facas e outros tipos de lâminas. Geometria das lâminas, formação e remoção de rebarbas, até quando afiar, cuidados com o fio, granulometria e teste de cortes foram alguns dos temas abordados na oficina.

Fotografia por Luiza Prado

No cartaz, a II Mostra de Cutelaria prestou homenagem a Rony Rudy, que desenvolve um trabalho muito original, tanto em lâminas, quanto em bainhas. Ex-tatuador e ex-professor de artes marciais, com especialização em manuseio de lâminas orientais, Rony Rudy trouxe para a cutelaria sua expertise em desenho e o interesse por artefatos de origem japonesa e chinesa.No domingo às 15h Rony Rudy proferiu palestra sobre sua trajetória na cutelaria, revelando aspectos de sua produção, como materiais e processos de que mais se utiliza. Rony contou que teve a oportunidade de conhecer o lendário cuteleiro Antal Bodolay, imigrante húngaro que atuou em Belo Horizonte desde a década de 1960. Foi da aproximação com o filho de Bodolay que aprendeu técnicas básicas e passou a ter a cutelaria como um hobby. Com o tempo a cutelaria foi exigindo mais dedicação e atualmente ele se aplica a ela em tempo integral. “Uso minha criatividade e experiência no manuseio das lâminas chinesas e como tatuador para fazer minhas facas, e criei um estilo único de fazer bainhas.”

Fotografia por Luiza Prado

A II Mostra de Cutelaria Artesanal Mineira foi mais uma ação do projeto “Cutelaria mineira: o design de lâminas artesanais no estado de Minas Gerais”, desenvolvido na Escola de Design, com apoio do edital 16/2023 do Programa Institucional de Apoio à Pesquisa (PAPQ) da UEMG, e coordenado pelo professor Charles Bicalho. Teve a parceria do Laboratório de Ensaios, Modelagem e Prototipagem (LEMP) da Escola de Design da UEMG. E conta com o apoio do Centro de Estudos Multissensoriais Aplicados (CEMA) da Escola de Design da UEMG; da Associação de Cutelaria Artesanal Mineira (CARMIN); do Fio das Gerais – Museu da Cutelaria; e do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal.

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