Expo Roma 2030 permanece no hall da Escola de Design até setembro
Expo Roma 2030 permanece no hall da Escola de Design até setembro
Aconteceu antes de ontem à noite, no hall de entrada da Escola de Design, a abertura da Expo Roma 2030, um evento de divulgação da candidatura da cidade de Roma à sede da Expo 2030, também chamada de Exposição Universal. A Exposição Universal, ou Exposição Mundial (como também é conhecida a World Expo), é uma grande exposição pública realizada em uma parte diferente do mundo a cada edição. Trata-se de um evento que propõe oferecer uma plataforma de diálogo entre todos os países sobre temas como desenvolvimento e progresso, trazendo, em primeiro plano, inovações capazes de melhorar as condições de vida das pessoas, em nível econômico, social e cultural. As World Expos recebem dezenas de milhões de visitantes e permitem que os países construam pavilhões extraordinários e transformem a cidade anfitriã. A abertura da Expo Roma 2030, que é totalmente patrocinada pelo Consulado da Itália em Belo Horizonte, contou com coquetel para o público geral. Estiveram presentes e discursaram o vice-cônsul da Itália em Belo Horizonte, Riccardo D’Andrea, e a diretora da Escola de Design, profa. Heloísa Nazaré dos Santos. Também estava presente a coordenadora do Espaço Cultural da Escola de Design (ECED), profa. Maria Lúcia Machado, bem como professores e alunos da Escola de Design. Em seu discurso, a diretora Heloísa agradeceu a confiança do Consulado Italiano em considerar a Escola de Design relevante na divulgação do seu projeto de candidatura e celebrou a parceria como “forma de propiciar à comunidade mineira a expansão de nossas fronteiras culturais”. Além de garantir que a comunidade acadêmica da Escola de Design torce pelo sucesso da candidatura de Roma. A Expo Roma 2030, que tem um acervo de painéis informativos, telas de vídeo, além de revistas e folhetos, permanecerá no hall de entrada da Escola de Design até o dia 08 de setembro, de segunda a domingo, sempre de 10 às 20 horas. Maiores informações sobre a Expo Roma 2030 podem ser acessadas no site: https://www.expo2030roma.org/
Abertura e colóquio da exposição sobre o designer e arquiteto Bernardo Figueiredo ocorreu no Espaço Cultural da Escola de Design
Ocorreu no último dia 05 o coquetel de abertura da exposição “Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro”, no Espaço Cultural da Escola de Design (ECED) da UEMG. Para convidados, a abertura contou com a presença de Angela Figueiredo, filha de Bernardo, produtora cultural e uma das organizadoras da exposição. Também Mila Rodrigues, curadora da Schuster Móveis, empresa do Rio Grande do Sul que atualmente reedita as obras do arquiteto e que forneceu os exemplares em exposição no evento (todas os móveis podem ser experimentados pelos visitantes).
A mostra conta com 23 peças criadas por Bernardo Figueiredo nos anos de 1960, além de fotos de ambientações da época e réplicas de desenhos originais de projetos urbanísticos. Está organizada em uma linha do tempo com datas e eventos importantes, além de desenhos e fotos de suas criações em design de móveis e arquitetura. Trechos de vídeos também compõem o acervo.
Está programada para o dia 14, às 19:30h, a exibição de dois filmes de curta-metragem de Angela Figueiredo sobre a obra do pai. Esta será uma edição especial do Cine Vista, evento de projeção cinematográfica no mirante da Escola de Design.
Na abertura discursaram a diretora da Escola de Design da UEMG, professora Heloísa Santos, a coordenadora do Espaço Cultural, professora Maria Lúcia Machado, responsável por trazer a exposição ao ECED, além de Wilson Schuster, diretor da Schuster Móveis. O coquetel contou ainda com a presença ilustre de um membro da banda Titãs, Branco Mello, que é esposo de Angela Figueiredo.
Estavam presentes também a presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerias (CAU-MG), Edwiges Leal; a diretora acadêmica da Associação Brasileira de Designers de Interiores de Minas Gerais (ABD-MG), Laura Camargos; o vice-cônsul da Itália, Riccardo D’Andrea; a assessora do gabinete da presidência do Circuito Liberdade, Natalie Oliffson, e Cristiany Henriques, da Accervo Design, representante da Schuster em Belo Horizonte.
Já na sexta-feira, dia 07, de 10 às 12:30, ocorreu o colóquio homônimo à exposição. Visando celebrar a vida e debater a obra do arquiteto homenageado, participaram especialistas em arquitetura e design, dentre eles alguns estudiosos da obra de Figueiredo, como Maria Cecilia Loschiavo, Karen Matsuda e Giancarlo Latorraca (da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), Maria Lucia Machado e Rita Aparecida da Conceição Ribeiro (da Escola de Design da UEMG), bem como a própria Angela Figueiredo. Certificados foram emitidos para o público participante..
A exposição “Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro” fica na grande galeria do Espaço Cultural da Escola de Design até o dia 06 de agosto, às terças, quartas e domingos, de 13 às 18h, e de quinta a sábado, de 13 às 20h. A entrada é gratuita.
BH recebe primeiro Mural Urbano de Arte Digital do país
BH recebe primeiro Mural Urbano de Arte Digital do país
Instalado na avenida Nossa Senhora do Carmo, museu a céu aberto apresenta em maio exposições inéditas e trabalhos dos alunos da Escola de Design da UEMG.
Um dos projetos de arte a céu aberto mais longevos do país, o Mural Templuz dá um novo passo para ampliar o acesso à cultura em um mundo constantemente transformado pelas novas tecnologias. A partir do dia 09 de maio o painel será digital, com tecnologia LED Display Outdoor, e ocupará 4,8 m x 5,76 m da fachada da Templuz (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150).
“O “MUAD – Mural Urbano de Arte Digital” é um museu de arte digital a céu aberto para as mais de 80 mil pessoas que circulam diariamente pela avenida Nossa Senhora do Carmo apreciarem as obras expostas. O novo formato, que permite a modalidade tridimensional, abrangerá diversas linguagens das artes visuais, como fotografia, design gráfico, animação, vídeo-arte e performance, curta-metragem e vinhetas. O MUAD também é um projeto de extensão da Escola de Design da UEMG, com o propósito de colaborar para a formação e difusão de pesquisas e trabalhos produzidos nos ambientes acadêmicos do Brasil e exterior”, declara Camilo Belchior, curador do MUAD.
A primeira temporada do Mural Urbano de Arte Digital da Templuz trará as exposições inéditas “Memórias, vestígios e afetos”, da artista Gabriela Brasileiro, e “Experimentações em animações: projeto de extensão da Escola de Design”, e uma retrospectiva dos 12 anos em que o paredão recebeu centenas de obras de artistas nacionais e do exterior.
“O projeto contempla ainda um site com todo o seu acervo e histórico, espaço para envio de propostas de artistas e acesso ao conteúdo exposto. Em breve será lançado um aplicativo com a réplica da tela e o áudio do que está sendo exibido em tempo real, a grade de programação da semana e informações sobre a obra e o artista”, adianta o curador.
Sobre “Memórias, vestígios e afetos”
A exposição da Gabriela Brasileiro será dividida em três temáticas: “Memória e vestígios”, “Afetos” e “Brio”. O MUAD abrigará obras feitas originalmente em outros formatos, como as pinturas da artista, para expandi-las para os meios digitais.
Memória e vestígios (2007- 2015): O tema que conecta as obras surge da investigação entre memória e imaginação, do confronto entre verdade e ficção, interior e exterior. O grande formato, telas de 1,8 x 1,5m, é o suporte escolhido para acolher a materialização dessa indagação que reconstrói memórias a partir de suaves transparências de aguadas e densas formas gráficas e planas. Aqui, diferentes materiais e técnicas se misturam para compor um simulacro da realidade.
Afetos (2012 – 2016): As pinturas são baseadas em um inventário imagético que a artista coleciona. As obras são executadas em telas de variadas dimensões com predominância do grande formato com tinta acrílica e serigrafia. A pintura é investigada como uma escrita poética dos corpos e emoções. Ela registra um emaranhado de gestos, cores, formas, texturas. Imagens que se conectam à memórias ou entraram em contato com a artista em algum momento.
Brio (2015 – 2020): Neste recorte as obras atuam em linguagens híbridas como instalação, desenho e pintura. Os trabalhos investigam a liberdade do corpo em conexão com a natureza. Este diálogo é baseado na coragem e liberdade de ser.
Sobre “Experimentações em Animações: projeto de extensão da Escola de Design”
Como um projeto de extensão da Escola de Design da Universidade Estadual de Minas Gerais, o MUAD está aberto à recepção de trabalhos de artistas que dialogam com as diversas linguagens da arte digital, questões ligadas ao espaço, à cidade, fronteiras e aos dilemas daí decorrentes.
O professor e curador da mostra da UEMG, Paulo Cruz, que ministra a disciplina “Expressão Gráfica: Imagem Digital”, explica que, nessa primeira etapa do MUAD, foi feita uma chamada para a comunidade acadêmica para que alunos e docentes pudessem veicular suas obras de design e arte. “O tema foi livre e cada designer teve total liberdade para experimentar e expressar duas ideias”, informa.
O professor ressalta ainda que esse diálogo será contínuo e ampliado para artistas fora da comunidade acadêmica. Como desdobramento, a Escola de Design pretende criar um projeto com foco na produção de animações para o MUAD articulando questões teóricas e reflexões sobre a produção de signos, os efeitos de sentido que podem proporcionar ao público e o papel social do design no estímulo de uma consciência crítica para a melhoria das relações humanas.
“Essa proposta didática, juntamente com a curadoria e o acompanhamento dos alunos, é uma maneira de despertar um olhar crítico sobre os possíveis efeitos de suas criações para a sociedade de forma mais ampla”, avalia.
Sobre a “Retrospectiva Projeto Mural Templuz”
O objetivo é levar para o público os mais de 100 artistas do Brasil e de outros 12 países que passaram pelo Mural nesses 12 anos de existência. O projeto da Templuz foi um dos precursores dos murais urbanos em Minas Gerais e se transformou numa referência de difusão da arte em Belo Horizonte.
Na “Retrospectiva Projeto Mural Templuz”, o público irá mergulhar no muralismo e em sua transformação ao longo desses 12 anos: das artes bidimensionais às novas linguagens possibilitadas pelas artes digitais na contemporaneidade. E assim o MUAD agrega novos valores e possibilidades para os diálogos entre arte e espaço urbano.
Sobre o Mural Templuz
Localizado em uma das principais avenidas de Belo Horizonte (MG), por onde passam mais de 100 mil carros por dia, o Mural Templuz tem por objetivo democratizar o acesso à arte e colocar um pouco mais de cor na rotina corrida da capital mineira. “Desde sua criação, em 2011, artistas brasileiros e de diversas outras nacionalidades tiveram seus trabalhos – fotos, desenhos, ilustrações, pinturas – expostos. Alguns foram destaque em uma coletânea comemorativa”, conforme lembra o designer Camilo Belchior, curador do projeto.
As obras originais eram redimensionadas por meio de plotagem e instaladas por uma equipe de rapel no paredão da Templuz (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150).
Sobre a Gabriela Brasileiro
Bacharel (2008) em Artes Visuais pela UFMG, a pesquisa artística da Gabriela Brasileiro transita pela pintura, desenho, serigrafia, instalação e vídeo, sempre a partir de imagens recortadas e recombinadas. Seu principal interesse está em investigar os afetos entre o ser humano e um ambiente imaginado ou não, e na forma como as conexões são feitas na pintura. Gabriela participou do circuito de exposições de BH, com as individuais na Galeria Copasa, Centro Cultural da UFMG e Biblioteca Luiz de Bessa; coletivas como 40 x 40 no Viaduto das Artes, Verão Arte Contemporânea no Palácio das Artes e Feira Parte em São Paulo.
Obra Flores Por Gabriela Brasileiro CRÉDITO Matheus Fleming
Obra Infinito da Gabriela Brasileiro CRÉDITO Matheus Fleming