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Conheça o Librário, um jogo de cartas que ensina a Língua Brasileira de Sinais e promove a inclusão social

O Librário é um jogo de cartas inovador que transforma o aprendizado da Libras em uma experiência divertida e inclusiva. Através de dinâmicas lúdicas, o jogo convida você a sair da sua zona de conforto e descobrir um novo mundo de comunicação, onde os olhos falam e as mãos expressam sentimentos e ideias.

Mas o que é o Librário?

O Librário, é uma ferramenta social, no formato de jogo de cartas que ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) de forma lúdica e acessível, e continua revolucionando a forma como interagimos com a comunidade surda. A criadora do projeto, Flávia Neves, compartilhou conosco a trajetória do Librário, seus desafios e seus planos para o futuro.

“A ideia de criar o Librário surgiu da necessidade de desenvolver um recurso didático que facilitasse a inclusão de pessoas surdas em ambientes educativos e culturais”, revela Flávia. “Queríamos criar algo que fosse acessível e inclusivo, permitindo que qualquer pessoa, independentemente de sua formação ou conhecimento prévio, pudesse aprender Libras de forma lúdica e envolvente.”

 

E a missão foi cumprida, pois o Librário é uma ferramenta acessível e fundamental na disseminação da Libras, promovendo a inclusão social e quebrando barreiras de comunicação. “O Librário contribui significativamente para a inclusão, pois ele facilita a comunicação entre surdos e ouvintes”, afirma Flávia. “Ao aprender Libras, as pessoas se tornam mais preparadas para interagir com a comunidade surda, o que ajuda a reduzir barreiras sociais e promove uma convivência mais harmoniosa e inclusiva.”

Mas o sucesso do Librário não para por aí. A equipe responsável pelo projeto tem grandes planos para o futuro. “Estamos sempre buscando novas formas de expandir o Librário”, revela Flávia. “Planos para o futuro incluem o desenvolvimento de novas diretrizes e atividades híbridas que possam ser aplicadas em diferentes contextos, além de aumentar a presença digital do Librário para alcançar ainda mais pessoas.”

Neste ano, o Librário faz parte da programação de Oficinas, do Acessa BH, consolidado como um dos eventos mais importantes de Arte e Cultura DEF no Brasil. Um festival que celebra a diversidade e a inclusão, oferecendo um espaço para que artistas diversos possam apresentar seus trabalhos e para que o público tenha acesso a uma programação cultural rica e acessível. A participação do Librário nesse evento é fundamental, por sua contribuição para a democratização do acesso à cultura e à informação, além de promover a valorização da língua brasileira de sinais. Ao integrar a programação do ACESSA BH, o Librário reforça seu compromisso com a inclusão social e a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

Nos dias 27 e 28 de setembro, acontecerá a Oficina do Librário, no Palácio das Artes. Estas aulas serão direcionadas para crianças a partir de 10 anos, adolescentes, adultos, idosos, surdos, ouvintes, pessoas com deficiência, familiares, professores, intérpretes de Libras, fonoaudiólogas, pedagogas, psicólogas e outros interessados. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas até o dia 23 de setembro, por meio do site do ACESSA BH.

 

O Librário é mais do que um jogo. É uma ferramenta poderosa para promover a inclusão social e a valorização da diversidade. Ao aprender Libras com o Librário, você estará contribuindo para um mundo mais justo e igualitário para todos.

Para saber mais sobre o Librário, adquirir os jogos ou se tornar um voluntário(a), acesse o SITE DO LIBRÁRIO  e siga o Instagram, para ter acesso à agenda de oficinas.

 

Premiação Desafio do Inox na ED

Aconteceu na última sexta-feira, às 17 horas, no mezanino da Escola de Design, a cerimônia de premiação do Desafio do Inox. O evento foi promovido pelo Grupo de Estudos em Materiais da Escola de Design (GEMATED), que é vinculado ao Centro de Design de Ambientes (CEDA), em parceria com a Associação Brasileira de Aço Inoxidável (ABINOX), além de seus associados e colaboradores. O Desafio do Inox consistiu em que as equipes formadas por alunos da ED desenvolvessem projetos de elementos que expressassem a identidade da Escola de Design utilizando o aço inox como matéria-prima principal.

Quatorze equipes foram formadas por alunos de todos os períodos, dos cinco cursos da ED: Design Gráfico, Design de Produto, Design de Ambientes, Design de Moda e Licenciatura em Artes Visuais. As equipes foram orientadas pelos professores Carlos Alberto de Miranda, Carolina Salvan Pagnan, Douglas Montes Barbosa, Marcus Paulo Brandão, Romeu Rodrigues Pereira, Renata Pedrosa Barbosa, Yrurá Garcia Junior

Ao longo de quatro meses neste segundo semestre, o Desafio envolveu uma série de atividades voltadas para as equipes, como visitas técnicas a empresas do setor, como a Mozaik e a Alpec, e palestras de instrumentalização proferidas por profissionais consagrados no mercado de design, como Gustavo Greco, Mariana Hardy e Ana Maria Tavares.

A cerimônia foi comandada pelos professores da ED organizadores do Desafio, Profa. Rosângela Mendonça, Prof. Breno Santos e Prof. Roberto Monteiro. E contou com a presença dos técnicos patrocinadores do evento: Paulo Ricardo Andrade, da ABINOX; Rogério Marques, da Mozaik; Ederson dos Santos, da Alpec; Emmanuel Lacerda, da Inoxcolor; e Iwao Ishizaki, da Aperam.

 

Tais técnicos compuseram a comissão julgadora dos projetos, ao lado dos professores de cada curso da Escola: Cláudio Santos Rodrigues e Iara Aguiar Mol (Design Gráfico); Luhan Dias Souza e José Rocha Andrade (Licenciatura em Artes Visuais); Paula Quinaud e Raíce Guimarães (Design de Ambientes); Carol Bicalho e Maria Paula Guimarães (Design da Moda); Akemi Ishihara e Camilo de Lelis Belchior (Design de Produto).

Sete equipes foram classificadas para a final do Desafio. Dentre as quais foram escolhidos três projetos que mais se destacaram.

O terceiro lugar ficou com a Equipe 7, formada por Ana Luisa de Oliveira Nascimento, Jhennefer Vitória Siqueira de Oliveira, Júlio Santos e Luana Martins Souza. Seu projeto, intitulado LED (Luz da Escola de Design), propõe uma luminária de inox que representa a essência da ED. Com design moderno, a peça se compõe de cinco feixes de luz entrelaçados, cada um representando um dos cursos oferecidos na Escola.

O segundo lugar foi conquistado pela Equipe 10, composta por Ana Carolina Silva Rodrigues, Elisio Vieira Salgado, Igor Ferruccio Zanoni de Andrade e Afonso Carlos Nunes Coelho. Eles apresentaram o projeto Prometheus: o passado é o fundamento, o presente é a construção, o futuro é a progressão. E propõe um bicicletário para a Escola de Design que incorpora tecnologia de “modelagem da luz”, permitindo acesso ao conhecimento sobre a história, projetos e profissionais da nossa instituição.

E a campeã foi a Equipe 5, formada por Clara Daniel Moreira Pinto, Luiza Franco Cintra de Almeida, Nadir Camille Penido Alves e Victor Fernandes de Almeida Moreira. O projeto vencedor é de uma Cadeira Mirante, que se constitui como mobiliário urbano a ser instalado na calçada em frente ao edifício da Escola de Design. Trata-se de uma cadeira reclinada que colocaria o usuário em uma posição voltada para a fachada do prédio da Escola, tendo a vista “enquadrada” por uma moldura formada por duas hastes. A cadeira poderia ser usada também como expositor de trabalhos ou para sinalização, dentre outras funções.

Todas as equipes que chegaram ao final terão seus esforços reconhecidos tendo o feedback do seu projeto elaborado pela comissão julgadora, além de receberem certificados atestando horas de participação em atividades acadêmicas.

Mostra de Cutelaria Artesanal Mineira

O Espaço Cultural da Escola de Design (ECED) da UEMG foi palco da Mostra de Cutelaria Artesanal Mineira, que aconteceu no último fim de semana. O evento, cuja proposta foi expor, discutir e promover a arte utilitária das lâminas no estado de Minas Gerais em diálogo com o design, recebeu quinze representantes da cutelaria artesanal de regiões como Betim, Contagem, Patos de Minas, Sete Lagoas, Itabira e Esmeraldas, além de Belo Horizonte, que expuseram suas produções em estandes na grande galeria do ECED.

Além da exposição e venda de facas e outros objetos de corte, bem como de insumos para a cutelaria, como talas de madeira para cabos, chairas e pedras de afiação, a Mostra também contou com palestras, oficina de afiação, oficina de forjamento e sala de audiovisual com exibição de filmes mostrando cuteleiros artesãos em seu ofício.

A Mostra teve como homenageado o cuteleiro e designer Daniel Bahia Gontijo, idealizador da marca Organik knives (ORK), que apresenta produtos de cutelaria dotados de características muito particulares. Sua faca Chef 8, voltada para o seguimento de culinária foi vencedora do prêmio Salão Design 2016.

Daniel, que é formado em design de produto na Escola de Design da UEMG, ainda proferiu depoimento sobre sua trajetória no design e na cutelaria no sábado. Outra palestra, no domingo, intitulada “Aspectos técnicos da cutelaria de facas e espadas”, foi apresentada por Felipe Bertú Valverde, aluno do curso de design de produto da ED.

Nomes já consagrados da cutelaria mineira participaram da Mostra, expondo e debatendo suas obras nos estandes. Charles Márcio (da Cobra Custom Cutelaria), Humberto Brito (da Argos Cutelaria) e Arthur Lage, por exemplo, já tiveram seus perfis publicados na obra Legacy of Steel (2023), de autoria de Michel Gruenberg e Leandro Pazini, uma das principais publicações sobre grandes cuteleiros do Brasil. Rony Rudy, Iel Martins, Júlio Bittner, André Ferreira, Francisco Brum, Hugo Grochoeller, Patrícia Resende, Sérgio Honorato, Moraes Knife e Heleno Cunha são outros nomes que compuseram o time de expositores da Mostra.

Iel Martins e Edu Guimarães foram os responsáveis pela exibição de forjamento que ocorreu na entrada do ECED. Enquanto Yann Pavão instruiu os alunos na oficina de afiação.

A Mostra de Cutelaria Artesanal Mineira foi uma realização do projeto “Cutelaria mineira: o design de lâminas artesanais no estado de Minas Gerais”, coordenado pelo Prof. Charles Bicalho, aprovado no edital 11/2022 do Programa Institucional de Apoio à Pesquisa (PAPQ) da UEMG e desenvolvido na Escola de Design. Teve a parceria do Laboratório de Ensaios, Modelagem e Prototipagem (LEMP) da Escola de Design. E contou com o apoio do Centro de Estudos Multissensoriais Aplicados (CEMA) da Escola de Design, da Associação de Cutelaria Artesanal Mineira (CARMIN) e do Fio das Gerais – Museu da Cutelaria.

 

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