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14ª Bienal Brasileira de Design

A 14ª Bienal Brasileira de Design, realizada em Aracaju, consolidou-se como um marco para o design brasileiro. O evento, que reuniu profissionais renomados e jovens talentos, demonstrou a vitalidade e a diversidade da cena criativa nacional.

É com grande satisfação que destacamos a participação expressiva de estudantes e professores, cujos trabalhos foram selecionados para integrar a mostra.

Apresentando uma rica diversidade de projetos, que refletem as tendências mais atuais do design brasileiro, por meio de análise dos trabalhos selecionados, podemos identificar algumas das principais características que estão moldando o cenário do design contemporâneo.

  • Água Viva: Este projeto, de autoria de Gabriela Rosa e Matheus Armond, sob orientação de Anna Stolf e Ricardo Portilho, utiliza o design editorial para promover a reflexão sobre a obra de Clarice Lispector, demonstrando o potencial do design para abordar temas relevantes e complexos.

  • Os Bruzundangas: Desenvolvido por Júlia Mendes Corrêa, sob orientação de Joana Alves, este projeto busca ressignificar a obra de Lima Barreto, utilizando o design gráfico para promover a discussão sobre questões sociais relevantes.

  • EPA!: Criada por Sofia Augusto Silva, com orientação de Simone Souza de Oliveira, a ferramenta EPA! demonstra a preocupação em criar soluções de design que auxiliem as equipes a trabalharem de forma mais colaborativa e eficiente, buscando resultados mais humanizados.

  • Alfabeto Libergráfico: Fabrício Luiz Silveira Teixeira, sob orientação de Sérgio Antônio Silva, explora a tipografia de forma criativa e inovadora, utilizando a arquitetura como fonte de inspiração.

  • Cápsula Criativa: Desenvolvido por Vitória Oliveira, sob orientação de Joana Alves, o kit de papelaria propõe uma abordagem lúdica e experimental para estimular a criatividade.

  • Caderno aTempo: Em sua 6 edição, coordenado por Edson José Carpintero Rezende, Giselle Hissa Safar, Marcelina das Graças de Almeida e Joana Maria Alves da Cruz, é um exemplo de como o design editorial pode ser utilizado para demonstrar a importância do design editorial, além de destacar a relevância da pesquisa e da investigação histórica para o desenvolvimento de projetos de design.

  • Histórias de Máscaras: Um mergulho na alma brasileira:
    O livro ilustrado “Histórias de Máscaras”, resultado do trabalho do estudante Pedro Sílvio Campos, sob orientação do professor Flávio Nascimento, convida jovens leitores a uma jornada fascinante pelo universo das máscaras.

A 14ª Bienal Brasileira de Design apresentou uma di

versidade de projetos que refletem as principais tendências do design contemporâneo. Os trabalhos selecionados demonstram a preocupação dos designers em criar soluções inovadoras e relevantes para os desafios da sociedade atual. A valorização da pesquisa, da experimentação e da colaboração são características marcantes dos projetos apresentados.

A 14ª Bienal Brasileira de Design mostrou que o futuro do design brasileiro está em boas mãos. A participação de nossos estudantes e professores demonstra a potência e a importância de investir na formação de novos talentos. Parabenizamos os estudantes e professores selecionados, pela seleção e pela iniciativa importante de cada projeto.

Que a Bienal continue sendo um espaço de inspiração e de fomento à criatividade para as próximas gerações.

Acesse o site da Bienal e conheça os selecionados:

Água viva:

Os Bruzundangas:

Alfabeto Libergráfico:

Cápsula Criativa:

EPA!:

Histórias de Máscaras:

Caderno ATempo:

Faça parte da Feira de Arte, Design e Empreendedorismo Criativo!

Esta é uma ótima oportunidade de colocar a mão na massa e fazer a diferença!

Leia o Edital para saber como se juntar à equipe organizadora da Feira de Arte, Design e Empreendedorismo Criativo da Escola de Design da UEMG.

Buscamos estudantes de todos os cursos da Escola de Design – UEMG para compor uma equipe dinâmica e criativa.

Você tem até o dia 18 de outubro para fazer sua inscrição individual e participar do processo seletivo.

O que você vai fazer?

  • Idealizar e organizar as atividades da feira;
  • Selecionar expositores e projetos inovadores;
  • Criar uma comunicação visual impactante;
  • Divulgar a feira para um público cada vez maior;
  • E inúmeras outras funções relacionadas aos 5 cursos oferecidos na ED.

Para participar, basta:

  • Estar regularmente matriculado em um dos cursos da Escola de Design – UEMG;
  • Preencher o formulário de inscrição até o dia 18 de outubro de 2024;
  • Demonstrar interesse e disponibilidade para se dedicar ao projeto.

EDITAL DE CHAMADA PARA SELEÇÃO DE DISCENTES PARA COMPOR O COMITÊ GESTOR

REGIMENTO GERAL

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÕES

Segunda edição da Mostra de Cutelaria Artesanal Mineira aconteceu no Espaço Cultural da Escola de Design

Neste último fim de semana o Espaço Cultural da Escola de Design (ECED) da UEMG recebeu cuteleiros de várias regiões do estado para expor, comercializar e debater uma considerável amostragem da produção em cutelaria no estado.
Os cuteleiros vieram de regiões como Esmeraldas, Itatiaiuçu, Pedro Leopoldo e Contagem, além de Belo Horizonte. Júlio Bittner, André Ferreira, Arthur Lage, Francisco Brum, Heleno Cunha, Hugo Grochoeller, Humberto Brito, Iel Queiroz, Rony Rudy, Nelson Veras, Rubens Alves Bicalho e Yann Pavão são os nomes que compuseram o time de artesãos mineiros da Mostra.

Fotografia por Luiza Prado

Durante os dois dias, além de exposição e venda de facas artesanais em estandes, houve também oficina de apresentação de forja, com Iel Queiroz: uma forja movida a gás, bigorna, marretas, tenazes e outros instrumentos recriaram uma oficina de cutelaria na entrada do Espaço Cultural. Espectadores puderam assistir e interagir com Iel enquanto ele forjava peças em aço, incluindo uma pequena adaga.

Fotografia por Luiza Prado

Na oficina de afiação, Yann Pavão, que já foi primeiro lugar no campeonato brasileiro de corte MIC 2022, ensinou todos os detalhes para se obter o melhor fio das facas e outros tipos de lâminas. Geometria das lâminas, formação e remoção de rebarbas, até quando afiar, cuidados com o fio, granulometria e teste de cortes foram alguns dos temas abordados na oficina.

Fotografia por Luiza Prado

No cartaz, a II Mostra de Cutelaria prestou homenagem a Rony Rudy, que desenvolve um trabalho muito original, tanto em lâminas, quanto em bainhas. Ex-tatuador e ex-professor de artes marciais, com especialização em manuseio de lâminas orientais, Rony Rudy trouxe para a cutelaria sua expertise em desenho e o interesse por artefatos de origem japonesa e chinesa.No domingo às 15h Rony Rudy proferiu palestra sobre sua trajetória na cutelaria, revelando aspectos de sua produção, como materiais e processos de que mais se utiliza. Rony contou que teve a oportunidade de conhecer o lendário cuteleiro Antal Bodolay, imigrante húngaro que atuou em Belo Horizonte desde a década de 1960. Foi da aproximação com o filho de Bodolay que aprendeu técnicas básicas e passou a ter a cutelaria como um hobby. Com o tempo a cutelaria foi exigindo mais dedicação e atualmente ele se aplica a ela em tempo integral. “Uso minha criatividade e experiência no manuseio das lâminas chinesas e como tatuador para fazer minhas facas, e criei um estilo único de fazer bainhas.”

Fotografia por Luiza Prado

A II Mostra de Cutelaria Artesanal Mineira foi mais uma ação do projeto “Cutelaria mineira: o design de lâminas artesanais no estado de Minas Gerais”, desenvolvido na Escola de Design, com apoio do edital 16/2023 do Programa Institucional de Apoio à Pesquisa (PAPQ) da UEMG, e coordenado pelo professor Charles Bicalho. Teve a parceria do Laboratório de Ensaios, Modelagem e Prototipagem (LEMP) da Escola de Design da UEMG. E conta com o apoio do Centro de Estudos Multissensoriais Aplicados (CEMA) da Escola de Design da UEMG; da Associação de Cutelaria Artesanal Mineira (CARMIN); do Fio das Gerais – Museu da Cutelaria; e do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal.

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