Finalização de serviços de engenharia e entrega de novos espaços na Escola de Design
Três serviços de engenharia que estavam em andamento na Escola de Design foram finalizados neste mês e novos espaços estão sendo entregues à comunidade acadêmica. Iniciados no dia 11 de setembro do ano passado e entregues no dia 09 de maio último, os serviços incluem: duas novas salas de aula no espaço adjacente ao mezanino; a loja no hall; e a troca de vidros fixos por janelas no Núcleo Arte Licenciatura (NAL).
As duas novas salas servirão para a implantação de laboratórios de pintura, cerâmica e escultura. Além de servir a outras disciplinas de prática, tanto do curso de Artes Visuais – Licenciatura, quanto dos cursos de Design Gráfico, Design de Produto, Design de Ambientes e Design de Moda.
As salas foram adequadas em cima da estrutura de aço do teto do estacionamento, sendo o acesso a elas feito pelo mezanino no primeiro andar, bem ao lado do CENEX. Além das duas salas, há também uma área externa, um terraço, para atividades diversas ao ar livre. O acesso a ele é feito por uma das salas.
O espaço da loja no andar térreo será dedicado a uma papelaria, nos moldes da que existia no antigo prédio da ED.
Com as melhorias alcançadas com os serviços, no total houve um investimento de R$ 275.946,35 por parte da Reitoria da UEMG, a quem a Escola de Design fica muito agradecida.
Tudo foi executado pela empresa PGM Construções e Empreendimentos LTDA, representada por Flaviane Eller Carneiro (foto) e acompanhado pela Divisão de Infraestrutura da Reitoria, representada por Michelle Delano dos Santos (foto), juntamente com a Diretoria da ED, Profa. Heloísa Santos (foto).
As novas salas, a delimitação do espaço da loja e a troca de janelas no NAL foram uma grande conquista da Diretoria da Escola de Design junto à Reitoria da UEMG. Vale comemorar essa vitória que trará um salto de qualidade no ensino da Escola da Design.
Professor da Escola de Design tem projeto aprovado em edital nacional para produção audiovisual
O professor da Escola de Design da UEMG, Charles Bicalho, foi um dos 100 selecionados, dentre 9.389 inscritos, da vigésima edição do edital Rumos Itaú Cultural 2023-24 na categoria Curta-metragem de Animação. O professor vai concluir a produção do filme Kakxop Pahok: as crianças cegas, projeto desenvolvido junto ao povo indígena Maxakali (Tikmû´ûn) de Minas Gerais. Kakxop Pahok será a terceira animação que Bicalho desenvolve com os Maxakali e completará uma trilogia iniciada com Konâgxeka: o dilúvio Maxakali (2016) e Mãtãnãg, a encantada (2019).
A produção audiovisual do professor Charles em parceria com os Maxakali é fruto de pesquisas desenvolvidas há mais de vinte anos, desde a graduação, passando pelo mestrado, doutorado e pós-doutorado do pesquisador. O professor registra a tradição literária oral do povo Maxakali através de processos de gravação em áudio das histórias e cantos tradicionais em língua Maxakali, com sua subsequente tradução para a língua portuguesa e eventualmente a transformação de enredos em roteiros cinematográficos.
No início de suas pesquisas o professor Bicalho tinha foco na literatura impressa, tendo publicado uma dezena de livros na língua Maxakali com projetos gráficos criados pelos próprios indígenas, material que os nTikmû´ûutilizam em suas escolas dentro das reservas. Diante da riqueza imagética dessa tradição oral, o pesquisador resolveu apostar na produção audiovisual e fez as primeiras experiências em filmes documentários: os Maxakali filmavam principalmente seus rituais religiosos, que o professor editava e finalizava. Assim, em 2008 foi fundada a Pajé Filmes, uma produtora que reúne vários membros da comunidade indígena, como o casal Isael e Sueli Maxakali, além de Cassiano Maxakali, co-diretor de Kakxop Pahok.
Mais tarde surgiu a proposta de experimentar com a linguagem da animação, para retratar as histórias tradicionais, que geralmente estão relacionadas com os rituais, porém exibem uma complexidade de roteiros que não cabem no formato tradicional do documentário. Em 2016 então surgiu o primeiro filme animado dos Maxakali: Konãgxeka, o dilúvio Maxakali conta a versão tikmû´ûn do dilúvio. Em seguida, em 2019, veio a lume Mãtãnãg, a encantada, a segunda animação baseada em história tradicional deste povo. Kakxop Pahok, as crianças cegas, portanto, fecha a trilogia.
O edital Rumos Itaú Cultural é um dos maiores editais de patrocínio à produção audiovisual no país e tem foco na “seleção de projetos de criação artística que tenham como finalidade uma obra ou produção intelectual/artística, nas mais diversas linguagens, suportes, formatos e mídias”. O professor emplacou o projeto de pós-produção e finalização do filme, cuja produção já fora desenvolvida na Escola de Design, através do edital PROPPG 10/2022 do Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ) da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Porém a verba auferida com a Bolsa de Produtividade não foi suficiente para dar sequência até a finalização da obra. Candidatar-se ao edital do Itaú foi a solução encontrada pelo professor.
Não é a primeira vez que Charles Bicalho conquista a verba para a produção de um filme animado no referido edital. A produção anterior, Mãtãnãg, a encantada, foi produzida igualmente sob os auspícios do Rumos Itaú Cultural. E o primeiro filme da trilogia, Konãgxeka, o dilúvio Maxakali, também foi produzido com patrocínio de outro edital público, o extinto Filme em Minas.
A produção de Kakxop Pahok foi ainda transformada em projeto de extensão na Escola de Design e contará com a participação de alunos em seu desenvolvimento. Os filmes da Pajé Filmes podem ser assistidos no canal da produtora no YouTube: https://www.youtube.com/@Pajefilm. O lançamento de Kakxop Pahok, as crianças cegas está previsto para o ano que vem. A lista completa de projetos aprovados no Rumos Itaú Cultural pode ser conferida no site: https://itaucultural.org.br/secoes/noticias/rumos-2023-2024–conheca-os-projetos-selecionados
Aconteceu na Escola de Design A Solenidade de Posse do Conselho Estadual da Mulher de Minas Gerais (CEM-MG)
A Solenidade de Posse do Conselho Estadual da Mulher de Minas Gerais (CEM-MG) para o mandato 2024-2026 marcou o início de um novo ciclo do conselho. O CEM-MG é um órgão de participação e controle social, vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDS). Composto por 10 representantes da sociedade civil e 10 representantes do governo, o CEM-MG tem como objetivo promover a igualdade de gênero e defender os direitos das mulheres em Minas Gerais. A cerimônia contou com convidados ilustres de diversos setores, incluindo a Diretora da Escola de Design da UEMG, Heloisa Nazaré dos Santos. Este evento destaca a importância da participação das mulheres nos processos de tomada de decisão e o compromisso com a igualdade de gênero em Minas Gerais e diante disto, ficamos imensamente honrados em receber todas as pessoas presentes.